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Por que o Neymar não joga na seleção o futebol que apresenta com a camisa do Santos? É fácil jogar na Vila Belmiro contra times pequenos. Por que então ele não desequilibra diante das grandes seleções?

Estas perguntas e muitas outras indagações, regadas com uma boa dose de provocação e dor de cotovelo, caíram por terra nesta Copa das Confederações. O craque, enfim, mostrou a cara na seleção e com gols, dribles e até provocações, provou que pode ser o camisa 10 do time canarinho.

Neymar brilhou. Despediu-se da Copa das Confederações neste domingo com o título e a conquista de dois prêmios individuais: Melhor jogador da competição e destaque na decisão contra a Espanha.

A partida final, inclusive, premiou o futebol apresentado pelo craque durante toda a Copa das Confederações. Ele é destro, mas marcou um golaço de esquerda que surpreendeu a mim e ao goleiro Casillas.

Já escrevi isso no Blog Salgueiro FC e refirmo: o sucesso da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, passa obrigatoriamente pelos pés de Neymar. O agora camisa 10 é o único jogador brasileiro que pode fazer a diferença com um toque de genialidade.

A atual safra de jogadores brasileiros é boa, mas o único atleta que pode chegar ao posto de fora de série é Neymar. Por isso é importante que o agora craque do Barcelona seja respeitado e lapidado pela comissão técnica da seleção.

Neymar tem apenas 21 anos. O dom de jogar futebol é natural, nasceu com ele, no entanto o menino pode e vai crescer ainda muito no futebol. A dupla Felipão-Parreira pode e deve ajudar o já craque e candidato a gênio.

O título da Copa das Confederações dá moral para Neymar. Agora campeão, o atacante vai se sentir ainda mais à vontade com a camisa 10. Até a Copa do Mundo teremos um ano pela frente, mas é um período que Neymar vai ainda crescer muito. Não apenas como profissional, mas também como homem.

A mudança de ares, atuando agora no Barcelona, trará maturidade ao craque. Neymar vai ganhar mais obediência tática no time catalão. E melhor: sem perder a genialidade que é algo que lhe pertence e ninguém poderá tirar.

Quem ganha com isso? O futebol brasileiro, é claro.

O craque foi o líder que o Brasil precisava dentro de campo. Fez gols quando o time precisou, deu dribles diante das dificuldades e provocou também no momento que o jogo pediu e o adversário apelou.

Sem timidez, tampouco receio, foi o dono da bola na seleção. Como um gerente dentro de campo, passou a carimbar todas as bolas do meio para frente. Foi o homem da bola parada. E o gol em Buffon, contra a Itália, lembram?

A Copa das Confederações foi de Neymar. O craque precisava disso. Jogador acima da média, tinha a obrigação de mostrar sua cara também na seleção brasileira. E mostrou. A partir de agora, Neymar é o camisa 10 do time pentacampeão do mundo. E com justiça!

Alô, alô Barça! O craque está chegando. E campeão!

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