Confira o diálogo imaginário de um corintiano com o técnico Tite

Confira o diálogo imaginário de um corintiano com o técnico Tite

- Alô.

- Alô. Adenor?

- Sim. É ele. Quem está falando?

- Aqui é um corintiano. Parabéns pelo seu aniversário.

- Obrigado, mas não me leve a mal. Não sei como você conseguiu meu telefone, mas tenho que desligar porque estou pensando no time que vai encarar a Ponte Preta.

- Sei disso, professor, mas prometo ser rápido. Sei que é seu aniversário, mas eu é que gostaria de  pedir um presente.

-  A situação tá difícil, você sabe né corintiano? E não faz muito tempo dei a primeira Libertadores pra vocês, dei outro Mundial, dois Brasileiros. Mas se for uma coisa simples quem sabe posso ajudar.

- É simples sim. Não reclama mais da gente não, professor. Nós somos mesmo impacientes, queremos sempre mais. O Corinthians é a vida da gente. Com chuva, com sol, com frio, com crise, sem crise. Na hora que aperta a gente tá sempre lá. E esquece do ingresso caro, do desmonte do time, das lambanças da diretoria, das eliminações na Libertadores e no Paulistão.

- Eu sei disso, mas eu só pedi um tempo pra vocês. Confiem em mim, eu já mostrei que sou capaz de montar times competitivos, mas ninguém faz milagre. The Favela is Here, lembra?

- Como esquecer, Adenor. Eu estava lá no Japão quando você levantou essa faixa. Meu casamento quase acabou, mas eu faria tudo de novo. Nós daremos o tempo que você precisar, mas deixa a gente vaiar à vontade.

- Tá bom, tá bom. Conto com você amanhã.

- Pode contar, mas só quero te fazer um último pedido. Deixa o André no banco.

- Seu desejo é uma ordem. Tchau.

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