Final e emoção de verdade só na quarta-feira, com Cruzeiro x Atlético, no mata-mata da Copa do Brasil! Nem agora, com o campeão matematicamente definido, acabou o interminável campeonato. Ainda restam 20 (vinte!) finais de mentirinha.
E não é que deu Cruzeiro... Haja emoção!
Vesti azul, minha sorte então mudou... Alô, povão, agora é fé! Parem as máquinas! Da série “ah, vá”, o Cruzeiro é bi-tetracampeão brasileiro!
Eu, tu, ele, nós, vós, eles, todo o mundo já sabia! Até aquele marido cuja cabeça não passa na porta (figura que, historicamente, é sempre o último a saber) já sabia há 818 anos!
A confirmação matemática veio com o 2 a 1 sobre o Goiás, gols de Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart, os dois principais nomes da tranquila campanha dos mineiros.
O São Paulo (aquele que, a exemplo de outros 18 times, nunca disputou o título à vera), óbvio, também sabia disso e, mesmo sendo quem começou a rodada com (irreal) possibilidade matemática, mandou um misto frio para Cuiabá, formação suficiente para sapecar 1 a 0 no Santos e carimbar o passaporte à Libertadores-2015.
Eu, que dei os parabéns ao Cruzeiro aqui em agosto, repito o gesto. E mando um abraço à turma do oba-oba, os vendedores de ilusão que chamaram de “final” um monte de jogos que não teve qualquer importância ou relevância no resultado final.
Volta, mata-mata!
Cruzeiro: bem na fita!
Se o Campeonato Brasileiro é interminável, chato, previsível, pessimamente arbitrado e desorganizado a ponto de não respeitar data Fifa, a culpa não é do Cruzeiro, que, pelo segundo ano consecutivo, passeia, sem concorrência. E isso sem ter um craque sequer no elenco! Parabéns, Raposa!
Santos: cascata!
Mesmo com um misto frio, o Tricolor venceu o preguiçoso e desinteressado Peixe, 1 a 0, gol de Boschilia. Não é mentira: é o sétimo jogo sem vitória do Santos (nove se incluirmos a Copa do Brasil)! De quebra, o São Paulo, que tem na Sul-Americana a chance derradeira de dar uma volta olímpica no ano, garantiu-se na Libertadores-2015.
Palmeiras: é o armagedon!
Mesmo “jogando” após a derrota do Vitória, e, pois, sabendo que não entraria na degola, o Verdão não teve calma (a começar por Dorival Júnior, que escalou Valdivia Fibrose sem a menor condição) e perdeu para o Coxa, 2 a 0, gols de Zé Love (!) e Joel! Ainda acho que o Parmera não cai, mas vai ter que jogar um pingo de bola. Forza, Palestra!
Vai, Curintchá!
Não é ainda de forma matemática, como são os casos do campeão Cruzeiro e do São Paulo, mas, com a vitória sobre o Grêmio, 1 a 0 (gol de Guerrero, disparado o melhor em campo!), o Coringão assegurou a sua participação na próxima Libertadores.
E, como depois de visitar o Flu fecha a participação na ZL, contra o degolado Criciúma, tem tudo para ser ao menos o terceiro colocado, o que significa se livrar da Pré-Libertadores e do fantasma do Tolima...
Selelama da 36ª rodada
Marcelo Lomba (Bahia); João Pedro (Palmeiras), Edu Dracena (Santos), Nathan (Palmeiras) e Junior Cesar (Botafogo); Fahel (Bahia), Souza (Santos), Marcinho (Vitória) e Valdivia (Palmeiras); Erik (Goiás) e Robinho (Santos). Técnico: Dorival Júnior (Palmeiras)
Seleça da 36ª rodada
Weverton (Atlético-PR); Norberto (Coritiba), Luccas Claro (Coritiba), Bruno Rodrigo (Cruzeiro) e Egídio (Cruzeiro); Boschilia (São Paulo), Ricardo Goulart (Cruzeiro) e Everton Ribeiro (Cruzeiro); Leandro (Chapecoense), Guerrero (Corinthians) e Pablo (Figueirense). Técnico: Marcelo Oliveira (Cruzeiro)
Acelera, mulherada!
Lewis Hamilton fechou a semana da Consciência Negra com chave de ouro, festejando o bi mundial da F-1. Parabéns!
Confesso que curto tanto F-1 quanto vôlei ou discutir a relação... Mas por que não mudar o calendário, à europeia, iniciando a temporada da categoria no segundo semestre e acabando, por exemplo, em 8 de março?
Brincadeira à parte, como detesto polêmica e não quero ser mal interpretado nem injustamente chamado de machista pelo sexo que tem dificuldade em fazer baliza (beijo, Lays), adoraria ver a F-1, categoria em que, no século 21, as mulheres ainda são notícia apenas como diversão de mecânicos no pós-GP ou como namoradas dos pilotos, consagrando uma mulher campeã em uma data simbólica.
Se fosse uma mina negra, pelo duplo-simbolismo, melhor ainda!
Musas na Paulista
Dez candidatas do concuro Musa das Torcidas do Brasileirão 2014 poam em frente à feirinha do MASP (Crédito: Eduardo Graboski/Mais Mídia/ Divulgação)
Se a torcida cruzeirense tinha o futebol para comemorar, o que levantou o ânimo de corinthianos, são-paulinos e santistas (até para musa está difícil levantar o ânimo da rapaziada verde que canta, vibra e corneta) foram as musas
Priscila Vignochi (Atlético Paranaense), Juliana Ferrari (Botafogo), Lidiane Lacerda (Coritiba), Carol Barbosa (Palmeiras), Pietra Maya (Figueirense), Jéssica Soares (Internacional), Estefânia Ferreira (Grêmio), Kátia Camargo (Bahia), Natália Rios (Cruzeiro) e Dany Lopez (Flamengo) pararam o trânsito!
Segundo relatos, na disputa para ver que chamava mais atenção, teve concorrente fazendo toplesse, outra improvisou pole dance no poste.
