Não é esse capitão que trará de volta o orgulho do torcedor do Brasil

Não é esse capitão que trará de volta o orgulho do torcedor do Brasil


Neymar é genial. Disparado o melhor jogador do futebol brasileiro desde Ronaldo - podendo ainda ser maior que o Fenômeno, já que o atacante do Barcelona tem apenas 23 anos. Mas antes de qualquer coisa, ele precisa querer ser verdadeiramente um ídolo do sofrido torcedor brasileiro. E um ídolo não se faz apenas com gols, jogadas bonitas e títulos. É preciso atitude, controle emocional e frieza. Tudo que Neymar não demonstrou na Copa América.

Pelo fato de a seleção brasileira ser dependente do seu futebol, ele fez o que quis. Reclamou dos companheiros, dos adversários, dos árbitros e até dos torcedores. E o técnico Dunga, conhecido por ser durão, se dobrou ao camisa 10. Nada fez diante do nervosismo e do egoísmo do astro.

Por mais que Neymar já tenha exacerbado seu estrelismo algumas vezes no Barcelona, a postura dele no clube espanhol é totalmente diferente. Perante Messi, Xavi, Iniesta e outros ídolos mundial, Neymar se curva e se comporta com uma discrição impressionante.

Mas na seleção é diferente. Tanto que a participação dele se encerrou já na segunda rodada. Por indisciplina. Não é esse capitão que trará de volta o orgulho do torcedor do Brasil.

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A estreia do técnico Marcelo Oliveira não foi boa no Palmeiras. A derrota para o Grêmio mostrou o quanto o time tem que evoluir para brigar por objetivos maiores neste Brasileirão.

A zaga alviverde é muito fraca. Arouca se mostra ainda perdido e o ataque não consegue ser efetivo.

E a solução não é contratar. Pelo contrário. Para começar a se arrumar, o Verdão tem que fechar logo seu elenco. Definir, por exemplo, se Valdívia sai ou permanece. E a partir disso deixar o novo treinador trabalhar. Bom ele é. Mas precisa de tempo e condições para trabalhar.

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O Campeonato Brasileiro não é o torneio de melhor nível técnico do mundo. Longe disso. Mas é um dos, senão o, mais disputados. E neste ano tudo indica que teremos uma briga boa pelo título até o final. Diferentemente dos últimos dois anos em que o Cruzeiro por sua própria competiência faturou o caneco com antecedência, em 2015 não há um time que seja muito melhor que os demais. Para não ficar em cima do muro, São Paulo, Inter e Atlético-MG são os meus favoritos.

Foto: UOL

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