O centroavante não marca há 1627 minutos, ou pouco mais de 27 horas

O centroavante não marca há 1627 minutos, ou pouco mais de 27 horas

Bernardo Lacerda

Do UOL, em Vespasiano (MG)

O atacante Jô convive há 18 jogos pelo Atlético-MG com jejum de gols. O centroavante não marca há 1627 minutos, ou pouco mais de 27 horas. O atleta vem respondendo sempre sobre as dificuldades em chegar ao gol adversário. Porém, o período sem deixar a sua marca fica mais expressivo quando comparado ao tempo gasto para realização de tarefas do cotidiano.

1 Conhecer várias vezes a Arena Corinthians

Viajar duas vezes (ida e volta) de Belo Horizonte a São Paulo, local da partida desta quinta-feira, às 19h30, contra o Corinthians, pela 20ª rodada do Brasileirão. O tempo médio gasto, indo de carro entre as duas capitais, é de aproximadamente seis horas e meia.

2 Viagem ao oriente

Ou ainda viajar de Belo Horizonte, onde ele mora, até Tóquio, no Japão, contando com pelo menos duas conexões no voo.

3 Bem treinado para o trânsito

Fazer todas as 20 horas mínimas necessárias de aula prática para tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) do tipo A.

4 Jantares para mais de ano
Cozinhar 540 unidades de macarrão instantâneo, que demora três minutos para ficar pronto.

5 Noveleiro

Assistir a 40 capítulos com duração de 40 minutos de uma novela da Rede Globo.

6 Um GP enorme

Dar 1302 voltas no circuito de Interlagos, o que seria equilaventa a 18 edições do GP do Brasil de Fórmula 1.

7 Fabricação do material de trabalho

Confeccionar oito bolas de futebol, fazendo a costura de cada uma à mão.

8 Ficar por dentro das promessas

Assistir a pouco mais de 32 transmissões do programa eleitoral gratuito, com duração de 50 minutos.


9 Uma bela corrida

Correr, pelo menos, 14 vezes a Maratona de Nova York, cujo recorde é de 2h08min13s

10Uma longa sessão de Titanic

Jô poderia assistir ao filme Titanic, que tem 194 minutos de duração, quase que por oito vezes em seguida.


Jô reconhece o incômodo pelo longo período sem gols. O último tento saiu diante do Zamora, da Venezuela, ainda na primeira fase da Libertadores, em abril. "Tem que sair contra o Corinthians. Estou tranquilo, me esforçando, treinando mais até para acertar as chances e voltar a fazer gol", disse o atacante, que não balançou as redes também pela seleção brasileira, durante a Copa do Mundo.

Para tentar encerrar o período longe das redes adversárias, o centroavante aposta no reencontro com o Corinthians, clube que o formou e na oportunidade de atuar pela primeira vez pelo Atlético no Estádio Itaquerão, onde Jô treinou na base da equipe. "Ali era o centro de treinamentos. Fiz muitos gols ali, tenho grande carinho pelo Corinthians, agradeço, mas, hoje, estou defendendo o Atlético", afirmou.

Foto: UOL

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