Futebol brasileiro: manhãs, tardes e noites do terror!

Com o fechamento do Playcenter, o Brasileirão oferece show de horrores às quartas, quintas, sábados e domingos em variados horários

Tristeza não tem fim, felicidade, sim... Alô, povão, agora é fé! Já que o “sobrenome do Agora é “São Paulo”, analisemos pela ótica paulista, truta, o melancólico fim de semana do futebol brasileiro: o Santos apanhou da Chapecoense (e com gol de Apodi!), o Corinthians ficou em um 0 a 0 mequetrefe com o Flu, o Parmera apanhou em casa do Goiás com direito a gol contra... Só o São Paulo, que vinha de uma atuação ridícula contra a Ponte, se salvou. O que era esperado: o Tricolor tem alternado boas atuações em casa com desempenhos patéticos longe do Morumbi!

E a má notícia é que as coisas vão piorar! Se não vencer o Dérbi de domingo, na ZL, o palmeirense terá a certeza, já em maio, de que não terá qualquer chance de lutar pelo título. O Corinthians que fez dois gols (ambos sem querer) em três jogos, ficará sem Guerrero e Sheik, o Santos não tem certeza da permanência de Robinho, e o São Paulo conta as horas para a aposentadoria de Ceni...

A média de gols da rodada foi de 1,5 por jogo; a anterior, de 1,7: um show de horror! Tá péssimo? Imagine sem os raros atletas que têm bola para defender a seleção (brasileira ou de seus respectivos países)... O Brasileirão não parar na Copa América é um tiro duplo no pé: além de piorar o já péssimo nível técnico, o calendário diminuirá ainda mais o interesse do público e da mídia com o Nacional, que terá que dividir o espaço e a (falta de) atenção com a seleça.

Esporte ou negócio? Para quem trata o esporte como entretenimento, o Brasileirão, em São Paulo, veio ocupar o lugar vago com o fechamento do Playcenter e suas “Noites do Terror”. Com o agravante de ter sessão às quartas, quintas, sábados e domingos, às 11h, às 16h. às 22h... É o armagedon!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! É nóis na web! É nóis na facu!

Tá feia a coisa!

Passei o final de semana em Recife e, de lá, acompanhei o clarividente desinteresse de um dos povos mais apaixonados por futebol. Mesmo com o Sport jogando com a possibilidade (que aconteceu) de virar líder do Brasileiro, a Ilha do Retiro recebeu apenas 10.894 pagantes. Na cidade, fora do estádio, não havia qualquer sinal de que o Leão jogaria.

Libertadores

Nem Guerrero, nem Pato... O primeiro classificado às semifinais da varzeana Libertadores da América terá ou Bolaños (Emelec) ou Rafael Sóbis (Tigres) como principal peça ofensiva. E tanto os equatorianos quanto os mexicanos têm orçamentos muito menores do que Corinthians, São Paulo, Atlético-MG...

Palpite de terça

Tigres 1 x 1 Emelec

Palpites de quarta

Cruzeiro 2 x 0 River Plate

Internacional 3 x 1 Santa Fe

Palpite de quinta

Racing 2 x 0 Guaraní

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