O São Paulo é o novo vice-líder, e o Cruzeiro, como todo o mundo já sabe há 818 séculos, é o (bi)campeão: volta, mata-mata!

O São Paulo é o novo vice-líder, e o Cruzeiro, como todo o mundo já sabe há 818 séculos, é o (bi)campeão: volta, mata-mata!

A vitória corinthiana, no Beira-Rio, permitiu que o São Paulo, que fez a lição de casa contra o Bahia, ultrapassasse o Colorado e assumisse a vice-liderança. O título? Há 818 anos, com toda a justiça (e nenhuma emoção), já é do (bi)campeão Cruzeiro, embora a turma do oba-oba, de forma ridícula, tente dar uma emoção artificial ao interminável Brasileiro e invente a cada semana um concorrente de mentira para a Raposa...

Volta, mata-mata!

Visitantes alvinegros dominados e vitoriosos

Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto... Alô, povão, agora é fé! Da série “esporte é futebol, o resto é educação física”, os visitantes Corinthians e Santos pularam na frente, respectivamente, de Internacional e Palmeiras, no Beira-Rio e no Pacaembu.
 
Os alvinegros foram amplamente dominados por Colorado e Verdão no primeiro tempo... E daí? Ambos foram para o vestiário festejando as vantagens, que se mostrariam irreversíveis, por 2 a 0.
 
É claro que Timão e Peixe, que atuaram na Copa do Brasil no meio de semana, enquanto os adversários treinavam e descansavam, têm seus méritos: Guerrero, que abriu o placar, é um ótimo atacante, e Gil, barrado por Mano no Mineirão para descansar em péssima hora, é beque de seleção.
 
E o Peixe, que revela no atacado, enquanto a atual gestão verde contratou na base da baciada, tem o ótimo Lucas Lima: um lançamento genial resultou no gol de Geuvânio, uma cobrança rápida de falta para o lateral Mena resultou no 2 a 0 de Gabigol.
 
Com o jogo iniciado na lua das 15h (só a CBF não sabia do início do horário de verão?), o cansaço era previsível. E parecia que Lúcio tinha jogado na quinta, não o Santos de Gabigol, que definiu a vitória logo no reinício da partida. Henrique diminuiu no final, mas já não havia tempo para mais nada: Verdão 1 x 3 Peixe.
 
Já no Sul, é difícil dizer que o Corinthians recuou porque isso implicaria dizer que começou atacando, o que não ocorreu, apesar do 2 a 0 inicial. O Inter, sob forte chuva, pressionou e em uma infelicidade “pastelônica” de Gil, diminuiu, mas foi só: no DVD, ficou o 2 a 1 para o Timão, mesmo placar do confronto do primeiro turno.
 
Esse é o Corinthians, que, contra o G-4, teve 100% contra Cruzeiro e Inter, e fez 4 dos 6 pontos que disputou com São Paulo e Galo.
 
Apesar dos resultados, o Corinthians não regressou ao G-4, e o Palmeiras se manteve fora da zona da degola.

Destaques da 29ª rodada do Brasileirão

Selelama: Bruno (Criciúma); Lúcio (Palmeiras), Joílson (Criciúma) e Paulão (Internacional); João Pedro (Palmeiras), Rodrigo Souza (Criciúma), Luiz Antonio (Flamengo), Rosinei (Coritiba) e Juninho (Palmeiras); Leandro (Palmeiras) e Martinuccio (Coritiba). Técnico: Marquinhos Santos (Coritiba)

Seleça: Rogério Ceni (São Paulo); Sueliton (Atlético-PR), Dedé (Cruzeiro), Gil (Corinthians) e Douglas Santos (Atlético-MG); Wagner (Fluminense), Ganso (São Paulo) e Lucas Lima (Santos); Gabigol (Santos), Guerrero (Corinthians) e Geuvânio (Santos). Técnico: Argel Fucks (Figueirense)

Lúcio, a tartaruga alviverde

Da série “defesa que passam e ultrapassam”, o lado direito da zaga palestrina tem um problema grave; na verdade, dois: João Pedro ainda está verde, e Lúcio, excessivamente lento, já caiu de maduro: a garotada peixeira deitou e rolou nas costas do zagueiro devagar com a louça e do garoto, frágil na marcação.

Lucas Lima: arte peixeira

O meia santista, que sentiu uma contusão na coxa logo após o Peixe fazer 3 a 0, foi o craque do clássico. E, fazendo jus à história peixeira, decidiu com arte e categoria: o lançamento para Geuvânio abrir o placar foi genial; e a inteligência e precisão em bater a falta rápido para Mena, no segundo gol, também merecem aplausos!

Guerrero: bem na fita!

Isolado à frente e sem ter com quem jogar no 4-5-1 de Mano (que teve momentos de 9-1 (todo mundo marca e bico pro Guerrero), o peruano, sem querer, tabelou consigo. Escorou de cabeça para algum companheiro e, como não tinha mais ninguém na área, ele mesmo concluiu para o gol no primeiro gol da vitória corinthiana.

 

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web!

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Os troféus e os jogadores estilizados utilizados na seleça e selelama foram produzios pela equipe de ARTE do AGORA (Rubens Rana, Max Francioli, Elcio Horiuchi, Cristina Sano e Roberta Zawit ) e são publicados, originalmente, na coluna Caneladas do Vitão, no jornal AGORA SÃO PAULO

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