Leia também a crônica "O Amor é aquele demente", homenagem ao brilhante jornalista e poeta Raul Drewnick

Leia também a crônica "O Amor é aquele demente", homenagem ao brilhante jornalista e poeta Raul Drewnick

O palmeirense tem toda a razão do mundo para estar decepcionado e apreensivo com o desempenho palestrino no interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, mas mantenho a minha posição: o time grande que corre maor risco de degola é o Botafogo. E o meu palpite é que, desfalcado, o Fogão não vai aguentar o Tigre no alcapão de Criciúma.

Amanhã no BLOG DO VITÃO damos os palpites dos clássicos de São Paulo, Minas e Rio e demais jogos do domingão.

Volta, mata-mata!

Palpites do sábado (hoje) - Série A

Criciúma e 2 x 1 Botafogo

Atlético-PR 1 x 0 Internacional

Série Baba

América-RN 1 x 1 Portuguesa e Ceará 2 x 2 Avaí abriram a 24ª rodada da Série Baba. Se tanto o Vovô cearense quanto o Leão catarinense têm chances reais de brigar pelo acesso, a cada rodada fica mais remota a chance de a Lusa escapar do trágico rebaixamento à Série C, a Terceirona.

Palpites deste sábado da Série Baba

Vila Nova 1 x 0 América-MG

Vasco 2 x 0 Náutico

Ponte Preta 2 x 0 Oeste

Sampaio Corrêa 2 x 0 ABC

Santa Cruz 1 x 0 Icasa

Boa 1 x 0 Paraná

Bragantino 1 x 1 Luverdense

Matando saudade do rádio - Enquanto A Bola Não Rola

Depois de três anos cobrindo tijolo a tijolo a construção do estádio corinthiano, em Itaquera, na minha ZL, pela Rádio BandNews FM, dá saudades de trabalhar em rádio. Certamente, sinto muto mais falta o do que os ouvintes sentem deste jornalista...

Seja como for, depois de participar do "Sou Cornthians a Cada Momento", na última terça, na Rádio Coringão e , pois, matar um pouco da saudade, participo amanhã, neste domingão, das 12h, 14h, na Rádio Globo, do "Enquanto A Bola Não Rola", com apresentação de Osvaldo Pascoal.

O programa é transmitido pela Rádio Globo SP (AM 1100), Rádio Globo Minas (AM 1150) e pelo site www.radioglobo.com.br.

Gostou do BLOG DO VITÃO? Leia também, diariamente, a coluna Caneladas do Vitão no Agora São Paulo. Neste sábado, 20 de setembro, o texto "O amor é aquele demente" é uma homemangem ao grande jornalista e poeta Raul Drewnick.

O amor é aquele demente

“A poesia é uma dessas coisas simples que não sabemos fazer.” Resta aplaudir quem domina a arte. Raul Drewnick manja. Aparte, mais uma canja. “Palavras, quais te direi/ Que possam ainda tocar-te, Que ardil, que artimanha, que arte/ Me diz, ainda eu não usei?” O poeta, em desnudamento suicida, vai, vê o além. “Enquanto formos cativos/ Do amor único e primeiro/ Quem mais, entre os seres vivos/ Terá melhor cativeiro?”
 
Não leva a nada, significa tudo. “Se a arte não for encarada como uma finalidade em si mesma, melhor nem pensar em lidar com ela. A arte deve ser nosso único alimento, ainda que só tenha veneno a oferecer.” Corinthianólatra, doente, Raul faz parte do bando de loucos, emoção da qual é dependente. “O amor é aquele demente/ Que diz ser Napoleão/ E com sua desrazão/ Nos convence plenamente.”
 
Amar é infinitivo, exagero infinito. “Se algum reparo se pode fazer aos poetas que exageram ao exaltar o amor, é o de que poderiam exagerar um pouco mais.” Está na bíblia alvinegra, em carta de Matheus aos coríntios: “quem está na chuva é para se queimar”.
 
Só quem é Corinthians sabe o que é. Quem não é? “Ir até a chuva, deixá-la molhar-nos como se fôssemos uma dessas árvores que acordam certa noite e descobrem que nunca foram regadas com amor.” Sem ter a vergonha de ser feliz. “Viver é o que todos fazemos. Viver feliz é uma extravagância que não consta do contrato.”
 
Eternamente dentro dos corações. “Somente o amor sabe armar/ Simulação tão profunda/ O olhar fixado no olhar/ E o pensamento na bunda.” Um toque carnal para que tem aura alvinegra. “Se a alma se desse valor, se nós a tratássemos como ela merece, talvez um dia nós viéssemos a ter não a visão dela, mas a sutil emanação de sua presença, como um perfume de mulher entrando na sala e indo sentar-se no banquinho do piano”.
 
Viver, com amor, é uma arte. “Ter sido contemporâneo de Federico Fellini é uma das três maiores glórias de minha vida.” As outras duas, chuto e compartilho, são o tesão pela palavra e o amor pelo Corinthians. Como sou de 1977, não sou contemporâneo de Fellini. Ter Raul como leitor de Caneladas é o topo do pódio. Ainda que não faça arte, orgulho faz parte.

 

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web!

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