Tricolor enfia 4 e já começa a sentir o cheiro da decisão...
Chega como eu cheguei, pisa como eu pisei, no chão que me consagrou... Alô, povão, agora é fé! Em jogo de muita falhas defensivas, o São Paulo abriu uma goleada no primeiro tempo, voltou dormindo para o segundo tempo, tomou dois sustos, mas se recuperou parcialmente e viajará ao Equador com a ótima vantagem de ter feito 4 a 2 no Emelec.
Sem Pato (e também sem o reserva imediato, Luis Fabiano), coube a Michel Basto abrir os trabalhos. Da meia-lua, o dublê de lateral, meia, volante e atacante aberto meteu a canhota na gorduchinha, sem chance para o goleiro Dreer. A torcida ainda festejava quando Rogério Ceni voou em seu canto direito para impedir que Herrera, de bico, deixasse tudo igual.
Lance esporádico. O Tricolor continuou melhor e, após enfiada inteligente de Ganso, o dono do meio-campo e do jogo na primeira metade, a bola espirrou e sobrou para Hudson fazer o seu primeiro gol como profissional. O Emelec, além de criar pouco, não marcava ninguém. Muito menos Ganso. Que iniciou a jogada que acabou com Kardec fazendo o 3 a 0.
O segundo tempo mal começou e, com a colaboração de Ceni, Bolaños diminuiu. O lance acordou o Emelec. Não Edson Silva. O zagueiro cochilou, e Mena botou fogo: 3 a 2. Virou um jogo aberto. Ataque-defesa, com as defesas, registre-se, marcando bem mal. Melhor para Antônio Carlos, que é um perigo em qualquer área e, no ataque, aumentou a vantagem são-paulina: 4 a 2.
Poderia ser melhor, mas é vantagem suficiente para ir ao Equador na condição de grande favorito. Aí, venha Nacional de Medellín (COL), mais provável, ou César Vallejo (PER), o Tricolor seguirá favorito. Vem decisão aí... Vamos, São Paulo!