A "final" de mentirinha não mudou nada. O líder e (bi)campeão continua o mesmo, o Cruzeiro. E o interminável Brasileirão de pontozzz corridozzz vai continuar até o longínquo 7 de dezembro.

Na briga que está realmente em aberto, a luta contra o rebaixamento, a grande vencedora foi a Chapecoense, que, com a vitória sobre o Sport, saiu da degola e ultrapassou Palmeiras e Botafogo. 

Volta, mata-mata!

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Neste segunda, dia 15 de setembro, o assunto é o Brasileirão

São Paulo encaminha vaga à Libertadores-15

Vai perguntar ao seu freguês do lado qual foi o resultado do futebol... Alô, povão, agora é fé! No bom jogo entre o líder e o vice-líder, prevaleceu o fator casa no Morumbi. E, mais até do que isso, o ótimo retrospecto do São Paulo sobre o Cruzeiro e, particularmente, de Rogério Ceni no duelo com o goleiro Fábio: 2 a 0.

Futebol, queiram ou não os céticos, tem máximas, tabus, zicas... E o São Paulo é a eterna urucubaca na vida celeste. Mesmo no pior momento tricolor em 2013, quando lutava contra a degola _e o Cruzeiro já era o virtual campeão_, o São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com três pontos na bagagem!

Ontem, na justa vitória são-paulina por 2 a 0 em cima do freguês de carteirinha, a história não foi diferente e, como de hábito, não faltou gol de Rogério Ceni. Em pênalti cometido por Dedé _que, já amarelado, deveria ter sido expulso!_, o capitão fez o seu sétimo gol em cima do ídolo cruzeirense em uma cobrança no meio do gol ainda no primeiro tempo.

Com um homem a mais, a vitória, inconteste, seria muito mais tranquila, Ceni não teria que trabalhar bem, mas ela veio e foi confirmada, no segundo tempo, com gol de Alan Kardec. 

No entanto, o resultado de 2 a 0 não tira a grande vantagem do Cruzeiro (agora de quatro pontos), que, mantenho o que escrevo há quase um mês, é e será o (bi)campeão brasileiro com todo o mérito e emoção zero. Quem falou em decisão mentiu! Não teve taça, não teve volta olímpica, não teve ultrapassagem na tabela... Não teve nada, nem transmissão em TV aberta em rede nacional nem mesmo para São Paulo...

Da série “a vida como ela é”, como era só mais um dos 380 jogos do interminável certame, grande parte do país assistiu ao clássico das multidões, Flamengo 1 x 0 Corinthians, jogo decidido pelo apito, que validou um gol em claríssima dupla irregularidade... E ainda inventou um pênalti absurdo, que só não virou 2 a 0 graças a Cássio. Volta, mata-mata!

Tem também os destaques da 21ª rodada...

Luta dos desesperados

Com tantos times, jogadores, técnicos, árbitros e bandeirinhas horrorosos, é justo que a armagedônica briga contra a degola seja muito mais animada e concorrida do que pelo caneco: e, nessa luta apocalíptica, o grande vencedor da rodada foi a Chapecoense. Botafogo e Palmeiras, apesar das previsíveis derrotas como visitantes, conseguiram se manter mais uma rodada fora da degola. Mas agora muito pressionados por Bahia e Criciúma, que venceram. 

...E os troféus: Kaká levou o Bem na Fita; Ricci, que decidiu o clássico do povo em favor do Flamengo com uma atuação vergonhosa, ganhou o Stevie Wonder; e o Santos, que salvou o Palmeiras de voltar à zona da degola, ganhou o troféu Pintura

Kaká (BEM NA FITA)

Rogério (em que pese a falha em um lançamento que quase acabou em golaço de Goulart) jogou muito e deixou o seu de pênalti; Ganso sofreu o pênalti e bateu o escanteio do segundo gol, anotado por Kardec; mas vale realçar a participação de Kaká, que, incansável, fez um grande jogo e merece destaque.

Sandro Meira Ricci (STEVIE WONDER)

À Coritiba (que foi tirado pelo apito da Copa do Brasil!), o Timão foi operado no Maracanã: o Flamengo, que ganhou um gol duplamente irregular e um pênalti de presentes, venceu por 1 a 0. Uma vergonha encabeçada pelo árbitro Sandro Meira Ricci com o “auxílio” do bandeirinha Elan Vieira de Souza!

Santos (PINTURA)

Como tanto Robinho como Lucas Lima mereciam o troféu “pintura”, ele vai para o Santos. O Peixe não vai ser campeão, não vai à Libertadores, não vai cair e não atrai grande público à Vila, mas os dois golaços do 2 a 1 sobre o Coxa foram comemorados pelos palmeirenses: eles evitaram que o Verdão voltasse à zona da degola!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web!