A impressão que fica é de impunidade. Até quando isso vai acontecer?

A impressão que fica é de impunidade. Até quando isso vai acontecer?

Uma facção organizada do Flamengo invadiu o vestiário do Macaé, no estádio Cláudio Moacyr, no último sábado (31). Bandidos camuflados como torcedores agrediram o goleiro Ricardo Berna e furtaram pertences dos jogadores.

O árbitro Rodrigo Carvalhaes Miranda relatou o ocorrido na súmula. Cá entre nós, o que vai adiantar? Sabemos que muitos outros casos parecidos ocorreram e ninguém está preso.

Esta não foi a primeira e nem a última vez que marginais infiltrados como torcedores agridem um jogador de futebol. Relembre alguns casos:

No dia 20 de julho de 2014 o jogador André Santos, na época jogador do Flamengo, foi agredido na saída do vestiário. Seu time perdeu para o Internacional por 4x0. De acordo com funcionários, o jogador foi atingido com socos na cabeça.

Em 2007, horas após o Corinthians ter sacramentado sua queda para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, torcedores agrediram atletas, fizeram ameças e até colocaram o dedo na cara do ex-presidente Andrés Sanchez.

Em 2008 o técnico Emerson Leão foi agredido, o ex-treinador do Peixe foi até a Vila Belmiro para receber salários atrasados e, ao chegar à porta do estádio santista, foi cercado por um grupo de nove pessoas. Leão recebeu socos, teve alguns pertences roubados e teve seu carro atingido.

Em 2009 torcedores do Palmeiras, integrantes da Macha Verde, agrediram o atacante Vágner Love, eles abordaram o atleta na saída de uma agência bancária em Perdizes, na zona oeste de São Paulo.

No mesmo ano, o Coritiba foi rebaixado em seu centenário e no último jogo, após o empate com o Fluminense, torcedores invadiram o campo e fizeram uma batalha contra a polícia. O trio de arbitragem trocou socos com os torcedores.

Em 2011 o volante João Vitor, do Palmeiras, foi agredido por um grupo da torcida organizada Mancha Verde. O jogador, seu cunhado e um amigo, foram à loja oficial do Verdão, localizada no estádio Palestra Itália, no bairro da Pompeia, para comprar camisas do clube. Ele foi reconhecido por um grupo de cerca de 15 torcedores e recebeu vários chutes na boca. Os acompanhantes também sofreram com o ataque.

João Vitor foi encaminhado para o Hospital São Camilo, próximo ao local, onde foi atendido. Ele chegou escoltado por duas viaturas da Polícia Militar.

No ano de 2012 o atleta Léo Gonçalves foi agredido após seu time perder para o Santos. O jogador do Botafogo de Ribeirão Preto se quer entrou em campo, mas levou um chute enquanto subia as escadas que dão acesso aos camarotes e alojamentos.

Em 2013 o repórter Ronald Rios foi agredido dentro do estádio do Morumbi enquanto trabalhava, torcedores do São Paulo fizeram agressões verbais e um deles jogou um cinzeiro na testa do comunicador, que precisou levar pontos no supercílio.

No começo de 2014 cerca de 100 torcedores invadiram o Centro de Treinamento Joaquim Grava, mesmo com segurança no local, os invasores conseguiram pular o portão.

Durante a invasão, os torcedores pegaram a faxineira do hotel pelo pescoço e roubaram três celulares de funcionários do clube. No dia seguinte o presidente Mário Gobbi revelou que o atacante Paolo Guerrero foi esganado pelo pescoço. Um detalhe é que um destes infratores foi preso um ano antes, em Oururo - Bolívia, acusado do assassinato do menino kevin Espada.

Estes foram apenas alguns casos, existem centenas de agressões de bandidos intitulados "torcedores", pelo país.

Alguns destes “torcedores” foram presos, mas soltos em seguida. A impressão que fica é de impunidade. Até quando isso vai acontecer?

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Foto: UOL

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