Ô Flamengo, dê um jeito aí e ganhe “deles” no Itaquerão!

Por favor!

É o que todo mundo espera.

Menos os felizes corintianos, hoje ainda mais fiéis depois de batizados pelo santo milagreiro Carille.

Fábio Carille, o Padre Donizetti de Itaquera!

Mas, e o Verdão, hein?

Tanto dinheiro, e tanta não conquista, que voltou a velha piada em que só se muda o nome do time que foi eliminado pela Raposa.

“O Palmeiras gasta milhões, milhões e milhões de dólares e é eliminado por… 1 Cruzeiro”!

Já o “Caso Neymar” não virou piada na novela mundial estrelada também pelos coadjuvantes PSG e Barça.

“Neymar”, por quase 12 dias, foi disparado o nome ou a palavra mais publicada no mundo pelas redes sociais do planeta quando se trata ou se tratou dos temas “Futebol” ou “Esportes”.

Neymar já virou, se não o melhor, mas o maior referencial e o mais influente jogador do mundo.

E será o melhor também logo, logo.

Mas jogando na seleção brasileira, na Inglaterra ou na Espanha, nunca na França!

Neymar pai, cirúrgico, gelado, numérico e determinado, é o grande parceiro do filho.

Não erra nunca!

Com seu parceiro-pai, Neymar só ganhou e ganha.

Neymar pai, ex-jogador medíocre, mas aprendeu a boleiragem e mais tarde deu uma de quase Dondinho, gerou um “Pelezinho” e virou gestor implacável das coisas do menino.

Todo mundo ganhou com Neymar pai.

Menos o Santos FC!

Também, com seus defensores pernas de pau como Laor e Odílio…

Inventei esses dois e vou me arrepender eternamente por ter dado um presente de grego ao clube que me tirou da sarjeta.

Fui infeliz, mas bem-intencionado.

Também direta ou indiretamente inventei Felipão na seleção brasileira em 2001.

Quanto ciúme de homem gerou e gera!

Fui feliz e o sortudo, coerentemente ao que pregava na Rádio Jovem Pan e no “SuperTécnico” da Band.

E o engraçado de tudo é que Laor muito me agradeceu, mas Felipão-7 a 1, nunca!

Nem me deu a camisa do goleiro Marcos que me prometeu ao telefone direto de Belo Horizonte naquela tarde de segunda-feira, 11 de junho de 2001.

Eu disse: “Mas o que fiz, Felipão, tem um custo, viu?”,

E ele: “O que, tchê?”.

“A camisa do Marcos no jogo final da Copa”.

“E como sabes que o levarei?”.

“Você me disse isso no aeroporto de Fortaleza em 13 de dezembro de 1999 ao lado de seu filho Leonardo. E você, naquele dia, me falou de outras duas paixões suas: Arce e Paulo Nunes”.

Como o paraguaio não poderia ser convocado e com Paulo Nunes caindo de produção, sobrou só o Marcos.

Daí meu “custo cobrado”, prometido e não cumprido.

E agora, mudando de pato para urubu, hoje eu cobro uma vitória do Flamengo contra o surpreendentemente bom Corinthians neste domingo à tarde.

Com oito pontos ou mais de vantagem sobre o ótimo e sobrecarregado Grêmio, de tantas copas simultâneas, nova vitória do imparável Timão será um tiro no coração da emoção de disputa do Campeonato Brasileiro.

Daí minha ladainha pela volta do mata-mata contra os pontos corridozzzzzzzzzzz…

Assim, Flamengo, também pela memória e saudades de Fio Maravilha, Michila, Dionísio Bode Atômico, Paulo Choco, Geraldo Assoviador, Onça e de um tal Zico, ganhe “deles” neste domingão, por favor!

Uma vez Flamengo, sempre mata-mata!

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

SOBRE O COLUNISTA

Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.

É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.

Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais

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