Fui chamado de “machista” até por blogueiro “zé mané” de raciocínio fraco que citou minha conhecida Preta Gil

Fui chamado de “machista” até por blogueiro “zé mané” de raciocínio fraco que citou minha conhecida Preta Gil

Favoritô, perdeu!

Zebrô, ganhou!

Saiu meio que sem querer no ar, José Paulo de Andrade e Ricardo Boechat gostaram e o resto a internet aceitou e viralizou.

Teve até batismo: “Lei de Milton”!

Deu “trending topics”.

Gostei demais.

Não sou fingido, dissimulado.

E também na internet postei que não gosto de futebol feminino.

Meu Deus, outro grande barulho!

Deu “trending topics” mais uma vez.

Fui chamado de “machista” até por blogueiro “zé mané” de raciocínio fraco que citou minha conhecida Preta Gil em papo desconexo.

E odeio polêmica.

Como odeio merchan.

E como estão me copiando, hein?

Ou me seguindo.

Já somos uns 50 jornalistas.

Amanhã serão quase todos, menos os incomunicadores, uma tristeza.

Acompanharei tudo, em minha aposentadoria.

Mas, e o futebol feminino?

Não gosto!

Posso?

Ora, não estamos na triste Coreia do Norte, na ainda sitiada Cuba ou na coitada da Venezuela.

Então, eu acho muitos “ques”.

Que futebol feminino é chato.

Que o tempo máximo de 120 minutos para elas é uma tortura.

Que o nado sincronizado das mulheres é a coisa mais linda da Olimpíada.

Que o futsal tem que ser olímpico.

Que MMA não é esporte.

Que Gilmar Mendes é um autêntico.

Que o genial Neymar não é e não precisa ser capitão.

Que Dilma não roubou.

Que Tite fez intervenção branca na seleção olímpica.

Que “colocou” Luan e Walace, espantou insistentes empresários escaladores de seus jogadores e deu força ao simplório Micale.

Que Geraldo Alckmin é honesto.

Que Maduro e o “Nhonho” da Coreia do Norte precisam sumir.

Que os nadadores americanos de pernas compridas não sabiam que no Brasil a mentira tem perna curta.

Que a Olimpíada foi um sucesso, para desespero de crônicos urubus de plantão.

Que não estraguem a “Cidade Limpa” de Kassab.

Que a Flavinha da ginástica é encantadora.

Que o Corinthians não é bi do mundo.

Que 23 de outubro é o “Natal do Futebol”.

Que copiento tradicional não reincida agora nos 76 anos de Pelé.

Que Trump e Doria não merecem críticas só por serem “endinheirados”.

Que dinheiro ganho fora da política não é dinheiro roubado.

Que coluna patrocinada no rádio não pode ter voz quase inaudível em texto lido, protocolar, sem sal.

Que o rádio exige voz com um mínimo de metal de gente como Nelson Gomes, Roberto Nonato, Antonio Viviani, Ferreira Martins ou Walker Blaz.

Que Eduardo Cunha goleia Maluf.

Que a OAB-SP acerta quando resolve aprovar investigação contra advogado suspeito de omissões e/ou abandono de processos.

Que Scheidt, Grael e Kunze são deliciosos sobrenomes brasileiros.

Que sou finalista do Prêmio Comunique-se na categoria mídia escrita.

Que Eduardo Paes, depois de falar tanta “borracha”, saiu com três medalhas de bronze e cinco de prata da Olimpíada.

Que Nuzman também surpreendeu positivamente em tudo, menos no longo discurso de abertura.

Que a polícia do Rio ganhou belíssima medalha de ouro por tapar as bocas de quatro mentirosos.

Que o Rio de Janeiro nunca foi tão lindo no mundo.

Que nossa Olimpíada carioca goleou a Copa-2014 do Brasil.

Que Bolt, Ali e Pelé formam o melhor trio esportivo do planeta.

Que 86% das medalhas que o Brasil ganhou em TODAS as Olimpíadas foram de atletas que “zebraram” por terem sido bons e não pressionados por favoritismo exagerado.

Afinal, favoritô, perdeu!

Zebrô, ganhou!

Imagem: Túlio Nassif/Portal TT

SOBRE O COLUNISTA

Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.

É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.

Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais

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