Fábio Carille será desafiado por Diego Aguirre neste domingo.
E o uruguaio só escapa da condenação se conseguir um “Habeas Corpus Chuvoso” com o jogo ficando para outro dia.
E nesse tipo de dividida o Fluminense já levou.
Pobre Botafogo.
É que no jurídico das Laranjeiras só tem advogado bom.
Como José Roberto Batochio, o cirúrgico veterano que se reinventa.
Meu antigo vizinho de Avenida Paulista e companheiro eventual de Barbacoa Itaim Bibi foi o Neymar do clássico do “Estádio Mané Garrincha do STF” na quinta-feira.
E como o velho Mané, driblou bem demais e lançou o arisco Lula no contra-ataque.
Está difícil o gol, mas o jogo foi adiado com o atacante pernambucano recebendo mais um cartão vermelho nesta segunda-feira em Porto Alegre.
E em 4 de abril o jogão para valer será novamente apitado por uma árbitra não austera como era Joaquim Barbosa, o mineiro que saiu de campo antes da hora desfalcando seriamente o time e sua biografia.
Time que tem agora a simpática e bonita Rosa Weber de sotaque tão gostoso.
E com um rosto angelical de querida mamãe, bondosa titia e de doce vovó.
Mas agora ela precisa acordar e se dar um puxão de orelhas deixando de idas e vindas e de subidas e descidas na base do “uma no cravo, outra na ferradura”.
Quando abril vier, ela finalmente entrará em campo para mostrar se é rosa ou espinho.
E Marco Aurélio Mello, o correto flamenguista confesso que deu ao Sport-87 o que sempre foi do Sport-87?
Seu “vou me ausentar porque meu voo para o Rio sai daqui a pouco e saio sob pena de perder o avião” entrou para a história como “A Carta da Dona Lúcia” que Parreira leu após os felipônicos 7 a 1 da Alemanha em 2014 em Belo Horizonte.
No mais, os jogadores titulares da seleção do STF jogarão o de sempre!
Toffoli “luleia” rápido, o prolixo Lewandowski também, Fux bem penteado e articulado é o volante de contenção à frente dos beques Fachin, Cármen Lúcia e do careca não mureteiro Alexandre de Moraes.
Marco Aurélio Mello baterá seu recorde de girar e balançar sua poltrona em longo voto pró-Lula, mas será goleado em “tempo de jogo” pelo decano Celso de Mello, o caipira como eu que fará um raro gol contra ao longo de sua bela e sábia carreira que começou no “CT da Base da minha Tatuí-SP”.
Será o mais longo voto da história.
E restam os “brigões” Barroso e Gilmar.
Barroso é técnico de time que joga fechado, preso, sem papo.
Gilmar, santista e fã eterno do goleiro maior, adora jogar aberto libertando todo o seu time.
Mas, polêmico e pouco ligando para a plateia, não me surpreenderei se ele der uma de Trump com o voto mais inesperado do mundo jurídico contra “o time dos canhotos”.
Seria um milagre, mas seu xará Gylmar dos Santos Neves também não foi o “Pai dos Milagres”?
E ficou para a história como ficaria o “novo” Gilmar com uma defesa fantasmagórica de 4 de abril.
Sim, é possível, mas desde que o julgamento seja em 1º de abril.
Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.
É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.
Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais