Que ano, hein?
Não decepcionamos na Olimpíada.
Na direção e na recepção.
Mas no esporte-competição seguimos na Série D.
Poxa, nem em casa!!!
Mas pelo menos, também em casa, não tivemos Felipão 7 a 1.
E veio o primeiro ouro olímpico na bola de futebol.
Ufa...
Na política vivemos uma roleta russa.
Ruins querem voltar, Renan é um Sarney novo e quem comanda pisa em ovos.
Na granja inteira.
Já na parte azul do sul foi uma beleza.
Mas a vermelha...
E neste domingo o Grêmio deverá concluir a semana mais maravilhosa de sua vida.
Foi campeão da Copa do Brasil e verá o Inter rebaixado no Brasileiro.
O segundo acontecimento é o mais prazeroso para o mundo gremista.
Prazer que o futebol carioca, hoje coadjuvante, não sente há tempos no topo da tabela.
Já a Chapecoense tornou-se a grande paixão mundial do futebol.
Em Minas não deu Galo em nada, mas pelo elenco que teve e tem poderia e deveria ter ganho o Brasileiro, a Libertadores e a Copa do Brasil.
E deu Palmeiras do ótimo Paulo Nobre de mão aberta e coração apaixonado.
Jogaram muito Tchê Tchê, Dudu, Jailson e Gabriel Jesus.
Mas Moisés foi o melhor e abriu o mar verde do Palmeiras depois de 22 anos sem água doce.
Estava tudo salgado demais no "Parque Antártica".
Cuca, o estranho campeão que gosta de ir embora, voltou na hora certa da China como Renato Gaúcho para o Grêmio.
Contratações cirúrgicas.
O Corinthians foi pífio, o Santos cumpriu bela tabela, fez o que foi possível e o São Paulo viveu ano caótico técnica, ética, financeira e profissionalmente.
A volta de Rogério Ceni como treinador, algo óbvio, merecido e inteligente, foi o único gol marcado pelo Morumbi em 2016.
Sua imagem forte, polêmica e vencedora fará bem ao futebol como um todo.
Como para o rádio esportivo, por exemplo.
Disso conheço bem, para não dizer tudo.
E ele não pode continuar assim com tantos esforçados coadjuvantes e poucos protagonistas.
Pra todo lado o rádio precisa ser reinventado.
Como Tite reinventou a seleção brasileira.
Grande Natal e grande 2016 pra todo mundo.
Estamos precisando.
E muito.
Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.
É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.
Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais
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