Nossas máximas do Brasil têm sempre um "depois". "Aguardemos até o Natal". Após o Réveillon a gente vê". "Depois do Carnaval é certeza"

Nossas máximas do Brasil têm sempre um "depois". "Aguardemos até o Natal". Após o Réveillon a gente vê". "Depois do Carnaval é certeza"

Nossas máximas do Brasil têm sempre um "depois".

"Aguardemos até o Natal".

"Após o Réveillon a gente vê".

"Depois do Carnaval é certeza".

Pois agora acabaram as desculpas e a coisa começa para valer a partir desta segunda-feira.

Ou vai ou racha!

Nossa economia está "periclitante", diria Fiori Giglioti.

Nossos campeonatos regionais estão agonizantes.

Sempre defendi a não extinção deles, mas agora não dá mais.

Quatro meses dos atuais modorrentos estaduais são doses cavalares que matam qualquer expectativa de competição-competição mesmo, como Libertadores e Copa do Brasil.

Liga dos Campeões da Europa então...

Neste domingo vamos ter que engolir, como também a TV esportiva, "o sensacional prélio" entre Rio Claro e o "motivadíssimo" São Paulo.

Será que a desnecessária Federação Paulista não saca que os grandes hoje menores olham o Campeonato Paulista como um filho bastardo que apareceu depois de velho?

E, abandonados, os times do interior mal servem de sparrings.

Triste, muito triste.

Mas, e no mais?

No mais foi esplêndido o evento de lançamento da grade da Band na última terça-feira no "Espaço Trivento". ,

Todo o time da emissora esteve recepcionando os "jornalistas televisivos" e o mercado publicitário do Brasil.

Empresários, agências, executivos e profissionais de mídia recebidos por excelente apresentação do que será a Band a partir deste "Ano Novo".

Locução impecável de Nelson Gomes, produção de Ângelo Henrique "Makarrão" Ribeiro, coordenação-geral de Diego Guebel e comando do evento de Ana Paula Padrão "Fifa" e de Dan Filip Stulbach, a estrela da tarde.

Fui no telão honrosamente o referencial do canal quanto à exposição de marcas na programação da Band em função de feliz trabalho de 33 anos junto ao mercado publicitário no rádio e na TV.

Mas emocionante também foi ouvir o top e humilde Dan Stulbach que me ouve ao lado de seu pai desde seus sete, oito ou nove anos de idade.

"Aquele time de José Silvério, Orlando Duarte, Cláudio Carsughi, Cândido Garcia, Wanderley Nogueira, Milton Neves e o 'Terceiro Tempo' era bom demais, talvez insuperável", falou, imitando quase todos em ritmo de narração esportiva.

Como logo voluntária ou involuntariamente entrarei no "Que Fim Levou?", é muito gratificante saber de algo bom que se pôde fazer.

Ainda mais partindo de quem partiu, justamente o genial ator e novo chefe do "CQC".

E comigo não tem aquela hipocrisia tipo "estou parando porque resolvi privilegiar a qualidade de vida".

Ora, com espaço, saúde, talento e dedicação você pode conciliar não mais estafante trabalho com lazer, fruto do já obtido.

Mas sem enfiar no nariz por deslumbramento o conquistado nas épocas das vacas gordas.

Afinal, sem aquela manjada desculpa da raposa e as uvas "verdes", a verdade é que cantores, atores, apresentadores e comunicadores só param mesmo quando são parados.

O resto é "migué" ou mais uma do "João sem braço".

Desculpas de séculos, Anos Novos após Anos Novos.

Foto: Reprodução

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SOBRE O COLUNISTA

Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.

É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.

Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais

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