Semana movimentada no esporte e revelação fora dele. Fotos: UOL

Semana movimentada no esporte e revelação fora dele. Fotos: UOL

Sampaoli é o cara!

Fui calado em quatro rodadas.

Falei borracha do "Professor Pardal".

Fernando Diniz está fazendo o Flu flutuar.

Ele, ex-volante mediano, jogava bonito, hoje é um "Guardiolinha" sem grife.

Debaixo de laranjeiras, Ganso tem tudo para trocar suas penas e voltar aos tempos da Vila.

Andou muito "pato" por aí e é agora sua chance definitiva no cadenciado futebol carioca depois de dois fracassos europeus.

Desse jeito, Jardine não vai aguentar plantando copos de leite e margaridas e colhendo só abacaxis no Morumbi.

Mas, tomara, que eu esteja errado mais uma vez.

Marcelo Tas, de nossa Ituverava-SP e também santista, tinha razão por volta de 2014 ou 2015:

"A insistência com a ´Lei do Reserva Ruim de Rogério Ceni´, que já deveria ter parado, irá refletir negativamente por anos no gol do São Paulo por falta de coragem em se preparar um goleiro top à altura da meta tricolor", disse Tas.

Dito e feito.

Marcelo Tas, santista, foi "profético" sobre a dificuldade que o São Paulo teria para encontrar um sucessor para Rogério Ceni. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

 

E Neymar?

Ele ainda não conseguiu ser o melhor do mundo.

Talvez nunca venha a ser.

Inveja de muito boleiro à parte, mas suas marcas na arrogância, simulações, ostentação, desprezo para com árbitros, volantes, bandeirinhas, zagueiros e torcidas adversárias, formaram uma barragem que dificilmente ele conseguirá atravessar.

Neymar discute com o árbitro chileno Enrique Osses durante partida entre Brasil e Colômbia, pela Copa América de 2015. Foto: UOL

 

Nunca um craque apanhou tanto de seus marcadores que batem nele "com tanto prazer".

Gostam mais de "caçá-lo" do que só de jogar bola.

Neymar plantou superioridade e colheu ódio.

Nunca foi assim com gênios temidos, mas respeitados e calados, como Pelé, Ronaldos, Garrincha, Rivaldo, Romário, Zico, CR7, Messi, Di Stéfano, Cruyjff, Ademir da Guia e até Maradona.

Sim, eles falam ou falavam muito durante os jogos, mas com e até "contra" seus companheiros, sem nunca, no entanto, disparar olhares "superiores" de desprezo para árbitros e adversários.

Eles jamais xingaram ou xingam o "lacaio" que o marca com voz de general dono do campo.

E também nada de disparar olhares de menosprezo, marca registrada de Neymar como praticante juramentado e reincidente de "Fratura Exposta da Honra" contra seus marcadores.

A resposta?

Porradas e mais porradas porque a "becaiada" do mundo não gosta dele!

Ouso dizer até que se trata do mais malquisto jogador em toda a história da bola.

E agora que o 5º metatarso do pé direito virou seu grande "Calcanhar de Aquiles" de uma chuteira linda, moderna e "insegura", que Neymar venha urgentemente a se reciclar no comportamento, meio que tipo Michael Jackson, sob pena de encerrar precocemente a sua carreira.

Porque, arrogante, estrela e metido, seu pé direito será sempre visado, tanto quanto a luta do adversário para se fazer gol na seleção brasileira ou no seu time-miragem de um campeonato-túmulo que é o da França.

É uma bela sinuca de bico, minha gente.

A de Flávio Bolsonaro também, com o agravante de ser uma sinuca de bico na bola sete.

Nem os "juristas" Rui Chapéu e Carne Frita sairiam dessa.

Ficou mal, como bater na mãe por se achar que é feio por culpa dela, votar no Quércia e não no Antônio Ermírio, criticar e não agradecer Israel pela ajuda milionária e humanitária dada à tragédia de Brumadinho, entender algum dito comunista carreirista de ocasião ter supostamente escrito os discursos de Maluf contra Suplicy, também em uma eleição passada, ou de perdoar a mim por ter inventado e eleito Laor e Odílio na Vila Belmiro em péssimo serviço que prestei ao clube que me levantou na vida.

Tudo imperdoável, mas o aceitável mesmo, com um milhão de aplausos tem sido o tenente Pedro Aihara, brilhante porta-voz do Corpo de Bombeiros de minha terra.

De uma grande tragédia emergiu um brasileiro-japonês de uma lucidez impressionante.

Parabéns!

E, com ele, não há sinuca de bico:

Qualquer pergunta ele mata no peito e sai jogando com a categoria de Roberto Rivellino.

Tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Brumadinho-MG. Foto: UOL

 

SOBRE O COLUNISTA

Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.

É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.

Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais

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