O estrago dos “filipônicos” 7 a 1 foi mesmo grande demais.
Mais do que isso, tornou-se eterno.
Os 7 a 1 que Minas Gerais teve o desprazer de servir de cenário jamais serão esquecidos.
Só que nem começaram ainda a doer para valer.
A morte de parente próximo cala fundo mesmo na alma e no coração dos parentes só semanas, meses, anos e séculos seguintes.
Mas, desde já, a “Tragédia do Mineirão” transborda, transcende e atinge até o meio político diplomático mundial.
Somos ridicularizados para todo lado e inclusive durante os entreveros milenares envolvendo judeus e árabes.
Os filhos de Abraão, Sara e Agar nunca se entenderam e jamais irão se entender.
Essa nova guerra de Israel x Palestina é mais uma prova disso.
Malditas as guerras!
E o que é guerra?
"Guerra é um massacre de pessoas que não se conhecem satisfazendo as vontades de líderes que se conhecem, mas que não se massacram", escreveu um dia um sábio.
E onde os 7 a 1 entram nisso tudo?
É que na guerra diplomática, em que o Brasil deu sua opinião ou palpite sobre o novo conflito do Oriente Médio, acabamos por receber dos judeus doída resposta "bélico-esportiva".
"Ora, não utilizamos força desproporcional contra a Palestina e quem usou foi a Alemanha nos 7 a 1 contra vocês do Brasil", rosnou o porta-voz israelense chamando o nosso país de "anão diplomático".
Ele só se esqueceu que foi um filho ilustre deste "anão", Osvaldo Aranha, quem assinou na ONU, em 1948, o histórico documento que oficializou a criação do "Estado de Israel".
Algo que os árabes não reconhecem até hoje e que o Brasil, um gigante em tudo, acatou de imediato.
Sujeito ingrato ou desinformado esse "porta-voz".
Mas lá da terra da ressurreição de Cristo voltamos ao nosso mundinho do futebol.
E não é que Deus, sempre paciente e bondoso, "ressuscitou" também Dunga e Luxemburgo?
Seria maravilhoso se ressuscitasse igualmente Telê Santana e o verdadeiro futebol do Brasil.
Mas Ele parece cansado de fazer craque nascer por aqui e desanimado por continuar vendo os homens se matarem por puro ódio.
Que tal, meu Deus, uma nova varrida dos maus na base de Sodoma e Gomorra?
FOTO: UOL
Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.
É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.
Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais
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