Raikkonen parece com os dias contados em Maranello. Foto: UOL

Raikkonen parece com os dias contados em Maranello. Foto: UOL

A caminho da sétima das 21 etapas do campeonato da Fórmula 1, o mais extenso da história, diga-se, certamente há muito piloto com futuro incerto buscando manter-se no grid para 2017.

Recentemente falei da hipótese Massa na Renault, do bem que seria para o brasileiro e o time francês, casamento com boas chances de dar certo. 

Nesse caso, o atual time de Massa teria uma vaga interessante para diversos postulantes. Volto a falar da Williams já, já.

Isso, porque, considero que a peça mais importante a ser movida no tabuleiro da F1 possa vir de Maranello.

Vettel, claro, está garantido em um dos carros escarlates.

Raikkonen, entretanto, parece ter seus dias contados na Ferrari.

O finlandês, campeão pelo time em 2007, ainda fez uma boa temporada por lá em 2008, teve um pífio 2009, deixou a categoria para se aventurar no rali e voltou pela Lotus em 2012. 

Parecia com apetite em seu retorno, terminando seu ano de reestreia em terceiro, com uma vitória e mais cinco pódios.

Mais um belo ano pela Lotus em 2013 (uma vitória e sete pódios), fechando a temporada em quinto lugar.

Os resultados animaram a Ferrari, a mesma havia o demitido ao término de 2009. Águas passadas.

Porém, na Ferrari, Raikkonen parece hoje aquele jogador de futebol que só consegue jogar bem em time mediano. Para piorar, tem um companheiro de equipe com sede de vitórias, em que pese as limitações do equipamento que tem em mãos.

Raikkonen não deverá ter seu contrato renovado com a Ferrari, que terá muitas opções interessantes no mercado.

Cotado tempos atrás, o nome de Bottas esfriou, assim como o de Hulkenberg, em contraste com o de Romain Grosjean, trapalhão de início de carreira que deu a volta por cima.

Voltando à Williams. 

Um possível acerto de Massa com a Renault tira as chances do próprio Raikkonen de buscar uma vaga derradeira para sua carreira que está no ocaso. A Renault precisa de um piloto experiente, e Massa - que ainda busca vitórias -, está mais próximo do perfil que os franceses necessitam.

Vamos aos palpites para 2017, então...

Ferrari com Vettel e Grosjean; Renault com Massa e Magnussen e Williams com Bottas e Nasr.

Sim. A Williams pode ter de volta seu piloto reserva, o brasileiro que anda às turras com seu companheiro de equipe na decadente Sauber.

Sem nadar em dinheiro, o time inglês pode olhar com carinho para o patrocínio polpudo que Nasr sustenta.

No final das contas, mudanças podem ser boas para os dois Felipes.

E, também para a Ferrari.

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SOBRE O COLUNISTA

Editor de automobilismo do Portal Terceiro Tempo, começou no site de Milton Neves em 10 de março de 2009. Também atua como repórter, redator geral, colunista e fotógrafo. Em novembro de 2010 criou o Bella Macchina, programa em vídeo sobre esporte a motor que já contou com as presenças de Felipe Massa, Cacá Bueno, Bruno Senna, Bia Figueiredo, Ingo Hoffmann e Roberto Moreno, entre outros.

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