Um dos estudos diz que a queda do técnico da Espanha favoreceu a nossa seleção

Um dos estudos diz que a queda do técnico da Espanha favoreceu a nossa seleção

Antes de mais nada, devo ressaltar que não acredito em nada disso. Não há estatística que resista a um gol contra, um pênalti perdido, um (ou mais de um) craque lesionado, uma expulsão de campo, um apito amigo... Não há estatística que resista ao imponderável.
 
Mas o Goldman Sachs, um dos maiores bancos do mundo, simulou 1 milhão de variações possíveis para calcular a probabilidade de cada seleção avançar na Copa do Mundo de 2018 . 
 
De acordo com o Goldman, o Brasil conquistará o seu sexto título da Copa do Mundo, derrotando a Alemanha na final, sendo que a média de gols por simulação do Brasil foi de 1,70, enquanto a Alemanha só marcava 1,41 por simulação. Contudo, a França tem melhores chances de conquistar o troféu do que a Alemanha, mas o esperado encontro com o Brasil nas semifinais eliminará a seleção da disputa pelo título. Portugal deve ter grandes chances de derrotar a Alemanha na semi.
 
Um outro estudo inédito da JLT Specialty, companhia inglesa especializada em gestão de risco, aponta que as chances da seleção brasileira conquistar o hexacampeonato na Rússia aumentaram após a demissão do técnico Julen Lopetegui, que estava à frente da equipe espanhola.
 
Segundo a pesquisa, a probabilidade de uma vitória brasileira passou de 17,89% para quase 20% depois da mudança no comando espanhol.
 
A estatística é a mais alta do estudo, que também levou em consideração as probabilidades médias de 25 casas de apostas. A Alemanha, atual campeã, é a segunda favorita, com 16,16% de chances de conquistar o título.
 
Seria o caso de relembrar a famosa frase de Mané Garrincha, na década de 1960, e perguntar: “Combinaram com os russos?”
 
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SOBRE O COLUNISTA

Marcondes Brito, como jornalista esportivo, fez várias coberturas de Copas do Mundo e Jogos Olímpicos e atuou como comentarista da BandNewsTV e Bradesco-FM. Foi editor do Correio Braziliense e Jornal de Brasília. Como executivo, foi diretor dos Diários Associados-PB, Diário de Pernambuco e TV Bandeirantes. Em 2008, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo.

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