Quando se recuperar da cirurgia no pé direito, craque brasileiro pode até pedir um aumento de salário

Quando se recuperar da cirurgia no pé direito, craque brasileiro pode até pedir um aumento de salário

Imagine a cena:
 
Sentado numa confortável poltrona em sua mansão em Mangaratiba-RJ, Neymar assistiu impassível a eliminação do Paris Saint-Germain da Champions League.
 
No seu pé direito, o parafuso que foi implantado sábado passado, é um corpo estranho.
 
Sobre a sua coxa direita, repousa carinhosamente a sua namorada Bruna Marquezine, um corpo nada estranho pra ele, diga-se.
 
Não estou querendo dizer que Neymar torceu contra, muito pelo contrário. Mas o craque brasileiro pode ter se sentido à vontade para rediscutir o seu contrato, quando voltar para a França. 
 
Dizem que ele ganha € 2 milhões por semana, mas ficou evidente nesse confronto com o Real Madrid que o PSG, sem Neymar, é um time comum. Assim como o Barcelona sem Messi; e o próprio Real, sem Cristiano.
 
De ontem pra hoje, algum assessor deve ter mostrado a Neymar uma reportagem do jornal espanhol El Pais, que, mesmo sem citar fontes, levantou uma questão meio apelativa:
 
“Os jogadores do PSG consultados confirmam e são ratificados por pessoas que trabalham no clube: com Neymar tivemos uma chance de 5% contra o Madrid. Agora temos 50%”.
 
Verdade ou não, o que se viu hoje foi exatamente o contrário. Sem Neymar, sumiu o futebol de Mbappé; Cavani não quase não tocou na bola; e a defesa do Real praticamente não teve trabalho.
 
Vai lá, Neymar. Pede um aumento ao milionário Nasser Al-Khelaifi que você merece.

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SOBRE O COLUNISTA

Marcondes Brito, como jornalista esportivo, fez várias coberturas de Copas do Mundo e Jogos Olímpicos e atuou como comentarista da BandNewsTV e Bradesco-FM. Foi editor do Correio Braziliense e Jornal de Brasília. Como executivo, foi diretor dos Diários Associados-PB, Diário de Pernambuco e TV Bandeirantes. Em 2008, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo.

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