Mídia argentina lamentou o resultado e também reclamou do `cai-cai` de Neymar

Mídia argentina lamentou o resultado e também reclamou do `cai-cai` de Neymar

A primeira impressão que tive nesse amistoso entre Brasil e Argentina foi de que o estádio King Saud, de Riad, tem dimensões estreitas. Não havia espaço nem para os jogadores respirarem - como se já não bastasse o fato desse superclássico ser sempre muito pegado, muito disputado.
 
Afora isso, não foi um bom jogo. Poucas chances criadas, nível técnico bem abaixo do esperado. No Brasil, gostei do Arthur, mas não gostei do Coutinho. Quase não acertou passes. Neymar, que me pareceu mais sóbrio e solidário contra a Arábia, hoje voltou a abusar do individualismo. 
 
A Argentina, com o seu elenco todo renovado, é um time comum. Evidentemente que mudará completamente de postura quando Messi voltar Se voltar.
 
O Brasil parece estacionado. É como se o técnico Tite quisesse mostrar pra todo mundo que o time da Copa continua sendo o time ideal. Afora a presença de Arthur, perceba que é praticamente o mesmo time.
 
O Brasil precisa reinventar o seu estilo. Precisa criar mais condições para que o número 9 apareça. E aqui não me refiro a Gabriel Jesus, que não está jogando bem, mas qualquer um que atuar naquela função.
 
Nosso dilema é o seguinte: se Neymar estiver num dia espetacular, o Brasil será espetacular. Caso contrário, é um futebolzinho muito pouco produtivo.
 
Pra variar, o jornal argentino Olé reclamou do cai-cai de Neymar. O placar de 1x0 (gol de Miranda, nos descontos), não significa muita coisa, a não ser o fato de que - como diz Galvão Bueno -  ganhar da Argentina é sempre muito bom.
 
 
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SOBRE O COLUNISTA

Marcondes Brito, como jornalista esportivo, fez várias coberturas de Copas do Mundo e Jogos Olímpicos e atuou como comentarista da BandNewsTV e Bradesco-FM. Foi editor do Correio Braziliense e Jornal de Brasília. Como executivo, foi diretor dos Diários Associados-PB, Diário de Pernambuco e TV Bandeirantes. Em 2008, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo.

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