As simulações costumam dar errado. Quem jamais poderia imaginar, por exemplo, aqueles 7x1?

As simulações costumam dar errado. Quem jamais poderia imaginar, por exemplo, aqueles 7x1?

Eu acho engraçado, acho até meio patético, o exercício que os jornalistas fazem sobre os adversários do Brasil e nossa possível trajetória.
 
Toda e qualquer simulação me parece falha, a partir de uma constatação dolorosa para todos nós: os 7x1 da Alemanha. Quem, na mídia ou na platéia, jamais poderia supor uma tragédia como aquela que vivenciamos em 2014?
 
Então, meus amigos, tanto faz que seja Sérvia, Suíça e Costa Rica na primeira fase. O Brasil tem a obrigação de ganhar, mas pode perder. E nada garante que passaremos da segunda fase. Imagine, por exemplo, se o primeiro adversário do mata-mata for a Alemanha. Sim, isso é possível. E é de arrepiar.
 
Mas, como diria o folclórico Vicente Matheus, “quem está na chuva é pra se queimar”. Temos um bom time e um ótimo treinador. Estamos vivendo um excelente momento e só precisamos de um pouco de sorte para chegar ao título.
 
A Copa do Mundo é um torneio bastante influenciado pela hierarquia. Por isso quase nunca tem zebras na final. São os favoritos de sempre. E o Brasil é um deles.
 
Ganha sempre um desses favoritos que estiver no seu melhor momento na época da competição. É mais ou menos como numa disputa de pênaltis: é preciso ter um bom goleiro e excelentes batedores. Mas precisa de sorte, muita sorte.
 
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SOBRE O COLUNISTA

Marcondes Brito, como jornalista esportivo, fez várias coberturas de Copas do Mundo e Jogos Olímpicos e atuou como comentarista da BandNewsTV e Bradesco-FM. Foi editor do Correio Braziliense e Jornal de Brasília. Como executivo, foi diretor dos Diários Associados-PB, Diário de Pernambuco e TV Bandeirantes. Em 2008, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo.

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