Os palmeirenses descobrem o bom gosto musical de Oswaldo de Oliveira, fã do jazz de Chet Baker, e sonham com um Paulistão glorioso, apesar da falta de entrosamento dos bons reforços que chegaram recentemente.
 
Os tricolores parecem ter assumido de vez o São Paulo da Floresta e, embalados pelo aniversário de 85 anos, vão usar o que chamam de Paulistinha para se preparar para o torneio favorito, a Libertadores. Querem dar mais um título de presente para o mito Rogério Ceni, que anuncia aposentadoria, mas não consegue parar.
 
Os santistas juntam os cacos, os cheques pré-datados e os jogadores que ficaram para não viver apenas do passado glorioso. Mas já sabem que o presente não será fácil.
 
Já os corintianos só pensam naquilo. Os ingressos estão esgotados para os setores Norte, Sul e Leste Inferior para o jogo contra o Once Caldas, na próxima quarta-feira, dia 4 de fevereiro, pela pré-Libertadores, na Arena Corinthians, o popular Itaquerão, popular só no nome que fique bem claro.
 
Haja ansiedade! Haja coração!  O futuro do ano decidido em 180 minutos. A classificação para a fase de grupos, onde o São Paulo já espera de camarote, significa o passaporte da esperança, a alegria de sonhar com o bi na América.
 
Já em caso de eliminação não há Paulistinha, Copa São Paulo e Carnaval que salvem. Vai ser difícil segurar a frustração dos fiéis, que não querem ver um Tolima 2, a missão, pela frente. Trabalhar a cabeça dos jogadores é a principal tarefa de Tite. E pela irritação que o atual presidente Mario Gobbi tem demonstrado as coisas não estão tranquilas, pelo menos fora de campo.