Mesmo com diversas contusões, o Saint Louis Rams teve uma temporada para se orgulhar em 2013. Afinal, sem poder contar com seu quarterback titular, a franquia acabou o ano com sete vitórias e nove derrotas, um resultado não muito ruim para um time que está na divisão mais difícil da NFL, sem seu melhor jogador do ataque e ainda com muitos jovens no elenco.

Assim, tudo levava a crer que 2014 seria um ano bem melhor, já que os Rams não perderam nomes importantes durante a free angency e ainda conseguiram repor as peças que acabaram saindo. Vale lembrar que os diretores ainda conseguiram se livrar de Cortland Finnegan, que tinha um alto salário e não estava rendendo o esperado dentro de campo.

Além disso, a franquia conseguiu recrutar bons nomes no Draft. Greg Robinson foi a primeira escolha dos Rams e pode ser uma peça importante na linha ofensiva do time ao lado de Jake Long. Aaron Donald e Lamarcus Joyner foram outras escolhas que poderão ser bem aproveitadas pelo técnico Jeff Fisher.

Contudo, tudo mudou no dia 23 de agosto, quando Sam Bradford sofreu mais uma contusão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e foi cortado da temporada. A notícia é um verdadeiro desastre para a franquia, já que ele também perdeu jogos em 2013 por lesões e Kellen Clemens teve que ser escalado como quarterback titular. Agora, tudo indica que o veterano Shaun Hill será o lançador titular dos Rams, pelo menos nas primeiras semanas.

Kenny Britt e Tavon Austin terão que aguardar mais um ano para poderem demonstrar todas as suas qualidades ao lado de um grande lançador. Com isso, Zac Stacy deverá participar ainda mais das jogadas ofensivas, já que o treinador deverá tentar estabelecer o jogo corrido diante dos adversários. Stacy, em sua temporada de calouro, conseguiu bons números. Em 250 carregadas, o corredor atingiu a marca de 973 jardas e sete touchdowns, um número que deve crescer em 2014.

Deste modo, com o ataque sacrificado, a defesa, mais uma vez, terá que aparecer. Em 2013, os Rams foram um dos melhores times contra o jogo corrido. Robert Quinn foi um dos grandes nomes da liga com a incrível marca de 19 sacks e 50 tackles. Ao lado de Chris Long, Quinn forma uma das melhores duplas de defensive ends da liga.

Além deles, esperamos muito de James Laurinaitis, Alec Ogletree e de Janoris Jenkins nesta defesa comandada por Gregg Williams. Entretanto, tudo indica que a secundária seja composta por muitos calouros, o que pode acabar trazendo um pouco de insegurança aos atletas.

Como no ano passado, a NFC West deverá ser a melhor divisão de toda a liga, o que complica ainda mais a vida da franquia de Missouri. Afinal, não é fácil enfrentar o Seattle Seahawks, atual campeão da NFL, o San Francisco 49ers, atual vice-campeão da NFC e o Arizona Cardinals, que alcançou 10 vitórias na última temporada.

Com Bradford em forma e com todo o time encaixado já seria difícil os Rams quebrarem a escrita de quase 10 anos sem chegar aos playoffs. Vale lembrar que a última vez que o Saint Louis esteve em um jogo de pós-temporada foi em 2005, quando acabou sendo eliminado pelo Atlanta Falcons na semifinal de conferência.

O CARA: Robert Quinn – O defensor conseguiu ótimos números na última temporada e, sem Bradford, é o jogador mais importante para o time. Ele deve estar ainda mais motivado, pois ainda está em seu contrato de calouro e busca uma grande remuneração em 2016.

PRIMEIRO JOGO: Saint Louis Rams x Minnesota Vikings, dia 7 de setembro, no Edward Jones Dome.

JOGO MAIS ESPERADO: Semana 15 – Saint Louis Rams x Arizona Cardinals, dia 11 de dezembro, no Edward Jones Dome. Perto do fina da temporada regular, esta é a última partida em casa contra um rival da NFC West e ela pode ser decisiva em termos de classificação para os playoffs.

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