Há algumas semanas em Buenos Aires, o brasileiro Thomaz Bellucci via, junto com toda a equipe brasileira, ruir o sonho de avançar para as quartas de final da Copa Davis. Foi um duro golpe para o Brasil e principalmente para Bellucci, já que o brasileiro não venceu nenhum dos seus jogos de simples. Justo ele, ex-número 1 do Brasil, vencer seria uma fatura praticamente liquidada naquele momento.


Mas sendo o tempo, o senhor da razão, vieram algumas eliminações em torneios de menor expressão para a esperada estreia em Miami. E para afastar todos os fantasmas e recuperar a motivação e autoestima, características tão importantes no tênis, nada melhor do que vencer aquele que já foi o melhor do mundo, Lleyton Hewitt. Muitos poderão dizer que já não se trata mais do mesmo garoto australiano que com pouco mais 20 anos de idade brilhava e liderava o ranking. Pois bem, Hewitt mantém seu estilo de jogo, sendo ainda um duro adversário.


Percebi em Bellucci ontem “punhos cerrados” e “sangue nos olhos”, mas quero destacar outro fator positivo: o baixo número de erros não forçados.
A vitória veio no estilo Bellucci, com quase 3 horas de jogo e muito sofrimento. O paulista enfrenta agora outra pedreira, o uruguaio Pablo Cuevas, 19º do ranking da ATP. Aposto em Bellucci, tem jogo prá isso.

Esporte é vida!
Gustavo Alves dos Santos - nosesportes@gmail.com
No twitter: @gustavofarmacia
Foto: UOL

SOBRE O COLUNISTA

"Esporte é vida". Esta frase, frequentemente proferida na televisão, marcou o momento em que comecei a me interessar muito pelos esportes. Lembro-me das Olimpíadas de Moscou em 1980, da comoção que causou, pela sua grandiosidade e imponência.

Mas a vida geralmente dá voltas e acaba nos surpreendendo. Sou salesiano, formado no Liceu Coração de Jesus, um dos mais tradicionais ... Saiba Mais

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