Têm mensagens pelo WhatsApp que você se arrepende de abrir, sobretudo quando informa o adeus de um grande amigo. O falecimento de José Teixeira, avisado pelo filho seu filho, Junior Teixeira, causa aquela dor inevitável, que você sabe que sentirá um dia, mas não quer nem imaginar. Ela veio no meio da tarde desta sexta-feira e acabou com o meu dia. Uma tristeza profunda me consome agora não só pela ausência da presença, mas pelo homem, amigo e ser humano que nos deixa nesse mundo de tanto desamor e intolerância.
O professor Teixeira era um cara leal. Um homem de semblante sério, mas que carregava ao mesmo tempo um olhar doce e acalentador. Pra mim era como um guru pelo seguidos ensinamentos sobre futebol. Um profissional apaixonado pela vida, pela família e pela profissão.

Sua entrega de corpo e alma ao futebol lhe rendeu o apelido de “professor”, tamanha a didática que carregava em suas explicações sobre a parte tática e física do esporte. Gratidão enorme por ter cruzado o caminho do “seu” Teixeira.

O nosso último encontro foi numa quarta-feira de futebol. Pela TV acompanhamos a bola rolar e ele me passou mais um montão de ensinamentos, enquanto fazia suas anotações. Tudo isso sem cobrar nada, apenas pela amizade e amor ao futebol. Depois de a bola rolar, o papo seguiu em seu escritório em meio às conquistas e longas e saborosas histórias. Papo bom numa madrugada inesquecível, regada a pizza que ele não comeu para manter a forma.

Assim era o professor Teixeira. E será assim que vou lembrar sempre do amigo. Os olhos lacrimejam não por dor, mas por gratidão pela amizade e parceria. Valeu, professor! 

Seja no 4-4-2; 4-3-2-1 ou 4-3-3, não importa, guardarei as melhores lembranças do amigo. Até um dia!

Acesse o Blog Salgueiro FC. Clique!

Twitter: @salgueirofc

Foto: UOL