O PSG goleou o inexpressivo Dijon por 8 a 0 e Neymar fez quatro gols. Apesar da bela atuação com gols, o craque brasileiro foi vaiado pela torcida. Ao final do jogo, enquanto o time saudava a massa, Neymar colocou a bola embaixo do braço e saiu de campo, sozinho, como dono do time e de biquinho, em mais um ataque de menino mimado, que acha poder tudo, até mesmo num esporte coletivo como o futebol.

O problema é que na Europa, o torcedor idolatra, mas também cobra, principalmente postura. Lá não é aceitável ataques de individualismos e “regras para os outros e exceções para mim”. Não se engole a falta de espírito coletivo, o que é muito normal por aqui.

Após fazer três gols, Neymar fez questão de cobrar um pênalti, tirando a chance de Cavani bater, o que tornaria o atacante uruguaio o artilheiro da competição, caso marcasse o gol, ultrapassando o sueco Ibrahimovic.  Atitude pequena, arrogante e, claro, condenada pela torcida.

Pior de tudo isso é que Neymar não vai refletir em cima da sua postura. Os milhões o confortam, assim como seu pai, seu guru e grande “mentor”. Está mais do que provado que o brasileiro não aprendeu nada durante o período que atuou ao lado de Lionel Messi.

Outro ponto, que aí me preocupa demais: Neymar será o grande líder da seleção brasileira na busca pelo hexa, daqui a alguns meses na Copa da Rússia. Merecemos um líder assim?

Respeito todas as opiniões, mas Neymar carrega tudo que repudio na conduta como profissional e ser humano. Lamento por ele e por àqueles que apreciam o esporte em sua essência.

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Foto: UOL