O interesse do Santos pelo chileno Valdívia é a maior prova de que os dirigentes brasileiros não têm a mínima responsabilidade com o dinheiro dos clubes. Quando se fala em Valdívia, pensa-se num jogador ‘chinelinho” e pouco chegado aos treinos e jogos.

Jogador apenas médio, com currículo recheado de desmandos, contusões e desrespeito aos clubes por onde passou, Valdívia é o “craque” que o Santos por pouco não contratou, há cerca de duas semanas.

A recusa de Valdívia salvou o Santos de um prejuízo certo e garantiu à paz na Vila Belmiro, acreditem...

O não de Valdívia à proposta do clube santista revela muito da postura do jogador, que está longe de ser profissional. Após aceitar um contrato de produtividade por um ano, Valdívia recuou no dia da assinatura do documento, exigindo o teto salarial do clube (R$ 300 mil) e um vínculo de três anos.

O recuo do chileno aconteceu no último dia da janela de transferências, num atitude com um único objetivo: pressionar o Santos e fugir do contrato de produtividade.

Valdívia sabe que joga pouco e, portanto, contratos assim não são uma boa. Por isso, a sua recusa em cima da hora.

Valdívia deixou péssima imagem em suas passagens pelo Palmeiras. Quem conviveu o dia a dia do clube sabe do que estou falando. Valdívia é um péssimo custo-benefício. O Santos se livrou de rasgar dinheiro. E Valdívia aposta agora na ilusão de outros dirigentes brasileiros para que possa garantir um bom contrato na próxima janela de transferências, deixando os Emirados Árabes e retornando ao paternalista futebol brasileiro.

Não duvido de que o chileno consiga seu objetivo, afinal os dirigentes não aprendem com os erros alheios, tampouco têm responsabilidade com o dinheiro das agremiações.

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Foto: Uol