O futebol mudou. E para pior. Hoje se fala menos no jogo e mais das polêmicas. Isso acontece antes e depois da partida. O gol virou um detalhe, assim como as jogadas de efeito, as tabelas, o futebol-arte. Vivemos de picuinhas, provocações e deboches... Opine!

O futebol mudou. E para pior. Hoje se fala menos no jogo e mais das polêmicas. Isso acontece antes e depois da partida. O gol virou um detalhe, assim como as jogadas de efeito, as tabelas, o futebol-arte. Vivemos de picuinhas, provocações e deboches... Opine!

O futebol mudou. E pra pior. Hoje se fala menos no jogo e mais nas polêmicas. Isso acontece antes e depois da partida. As polêmicas rendem mais. O gol virou um detalhe, assim como as jogadas de efeito, as tabelas, o futebol-arte. Vivemos de picuinhas, provocações e deboches.

A mudança de foco no futebol é nítida e maléfica para o produto futebol. Enquetes fomentam hoje se o cartão vermelho foi justo, se o pênalti aconteceu e se o treinador vai cair.

O grande barato do futebol, que é o jogo jogado, dentro das quatro linhas, ficou em segundo plano. E isso não vai mudar, pelo menos não creio.

Num recente Barcelona x PSG, a vitória épica do Barça foi enaltecida, mas a arbitragem também ganhou repercussão. Neste jogo em especial, não consegui desassociar os erros da arbitragem à classificação do time espanhol. Para mim, a vaga veio com os equívocos do árbitro.

No entanto, tive a sensibilidade de separar as coisas. Ou melhor, dar o peso merecido a cada um dos assuntos. Ressaltei, sim, os erros do árbitro, que foram grosseiros, mas não deixei de falar da grandeza do jogo e da magnífica vitória do Barcelona.

Já no final de semana, o Palmeiras superou o Santos, de virada, na Vila Belmiro (2 a 1). Um grande jogo. No entanto, a virada alviverde em três minutos ficou em segundo plano.

As declarações de Felipe Melo, do Palmeiras, respondendo as provocações da torcida santista ao final do jogo ganhou o noticiário. O revanchismo superou os gols, as defesas dos goleiros. Muito pouco para um grande jogo.

Apesar de cético quanto a uma mudança de enfoque na cobertura do jogo, admito que torço para que se fale mais de futebol e menos de picuinhas. A bola rolando e o talento ainda são as essências do futebol.

 

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Foto: UOL

 

SOBRE O COLUNISTA

Paulistano com muito orgulho, Salgueiro, como é conhecido, é pisciano, jornalista diplomado, repórter fuçador, irriquieto e um cidadão inconformado. Engatinhou na profissão na Rádio CBN, onde aprendeu muito no rastreio das informações. Depois seguiu para a imprensa escrita, no DIÁRIO POPULAR, que virou mais tarde DIÁRIO DE SÃO PAULO, permanecendo por lá 14 anos. Nos últimos anos colaborou com v&a... Saiba Mais

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