Palmeiras e Corinthians duelam neste sábado, no Pacaembu, num confronto que vale “título” no Brasileirão. Refiro-me à máxima entre palmeirenses e corintianos de que o duelo é uma competição à parte e que um triunfo sobre o maior rival vale como uma conquista de campeonato.
Portanto, o dérbi deste final de semana não pode ser tratado como mais um jogo. Rivalidade e o “título” em jogo esquentam o clássico, que promete muita disputa e tem o Corinthians com um ligeiro favoritismo sobre o rival, até pelo momento das equipes no nacional.
O Corinthians é o terceiro colocado, com 53 pontos, um a menos que o vice-líder São Paulo e sete atrás do líder Cruzeiro. Já o Palmeiras é o 14º colocado, com 35 pontos e a quatro apenas da zona do rebaixamento.
Os números revelam um Corinthians mais competitivo e portanto mais forte para o dérbi. Nem a baixa de última hora do atacante Guerrero, julgado e punido pelo Pleno do STJD, tira o favoritismo do Alvinegro.
No entanto, vale lembrar que favoritismo não ganha o dérbi. É fato. Muito menos na véspera. Faço questão de citá-lo, pois acho balela a tese de que não há favorito em clássico. Existe e é o Alvinegro, assim como no primeiro turno.
A rivalidade é a grande atração do dérbi. Tanto que a “guerra de nervos” já começou. Insatisfeitos com a punição dada a Guerrero, principal artilheiro da equipe, os corintianos já se rebelaram contra o STJD e sem cutucar o rival, que agiu bem nos bastidores e librou Valdivia para o duelo.
“O que achei estranho é fazer um acordo para um jogador e decidir quando ele vai cumprir suspensão. Se quer jogar esse jogo ou aquele. Isso me pareceu estranho. Não pode ser permitido. Se a lei permite, a lei está errada. O infrator não pode escolher como vai cumprir a pena”, reclamou Mano.
“O Brasil é o país da injustiça. Mais uma vez um jogador sendo prejudicado”, criticou Elias, em entrevista à CBN.
A choradeira faz parte. A pressão também. Quem conhece a história do dérbi sabe que se trata de uma guerra de nervos habitual que acontece antes, durante e depois dos jogos. Faz parte e isso que faz do confronto uma partida especial, o principal clássico do estado.
No primeiro turno, o Corinthians levou a melhor. Venceu o rival por 2 a 0, no primeiro dérbi disputado em sua nova Arena. Os gols foram de Petros e Guerrero. Na oportunidade, o Palmeiras tinha o argentino Ricardo Gareca no comando e o time estava em queda livre.
Apesar de se manter ainda perto da zona da degola, o Palmeiras cresceu na competição e chega ao duelo mais encorpado e competitivo. A equipe de Dorival Junior segue frágil tecnicamente e inferior ao rival, no entanto com mais pegada e chance maior de fazer frente ao rival.
Creio que o Corinthians tem mais chances de vitória. Mesmo sem Guerrero, aposto no Alvinegro. Se fosse jogar na loteca, marcaria um duplo: Vitória do Corinthians e empate. Apenas palpite.
E você, o que acha? Aposta na vitória de qual clube? Opine!
Twitter: @salgueirofc
Foto: Rodrigo Capote / UOL
Paulistano com muito orgulho, Salgueiro, como é conhecido, é pisciano, jornalista diplomado, repórter fuçador, irriquieto e um cidadão inconformado. Engatinhou na profissão na Rádio CBN, onde aprendeu muito no rastreio das informações. Depois seguiu para a imprensa escrita, no DIÁRIO POPULAR, que virou mais tarde DIÁRIO DE SÃO PAULO, permanecendo por lá 14 anos. Nos últimos anos colaborou com v&a... Saiba Mais
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