Relato de um "torcedor raiz", que ama o futebol, mas se rendeu ao maior espetáculo da terra

Relato de um "torcedor raiz", que ama o futebol, mas se rendeu ao maior espetáculo da terra

Sou amante esporte e um apaixonado pelo futebol. E como dizem os torcedores do futebol atual, que tanto abomino, sou “torcedor raiz”, aquele que sente saudades da geral da Maracanã, dos ingressos de papel comprados na hora do jogo, das barracas de pernil em torno ao estádio e não suporta termos como “hat-tric”, “Champions League” e por aí vai...

Dito isso, quero afirmar que é possível se interessar pelo futebol americano, que teve a sua grande decisão, o “Super bowl”, disputada na noite deste domingo, em Mineápolis (EUA). Que espetáculo. Que jogo!

Torci, vibrei e me emocionei também. Senti-me um americano, apaixonado por aqueles brutamontes, que é a forma como a maioria dos brasileiros se refere e vê o jogo deles. Foi demais!

Torci pelo Eagles e fique feliz com o título: o quarto da sua história e sobre o Patriots, do astro e craque Tom Brady, que além de jogar muito é o marido da brasileira Gisele Bündchen. Que cara de sorte!

No duelo entre Brady e Foles, melhor para o quarterback do Eagles, que foi perfeito e liderou sua equipe para a vitória consagradora: 41 a 33.

Assisti ao jogo sem preconceito e tentando entender a tática das equipes. Claro que trouxe para a realidade do nosso futebol aqui e acho que consegui fazer uma bola leitura da decisão, pois mesmo antes da final do “primeiro tempo” deles, já dizia para o meu irmão como se fosse um especialista de NFL:

“O Eagles tem uma defesa muito mais forte que a do Patriots e é uma equipe muito mais eficiente quando está com a bola”, discursava.

Dito e feito. Isso fez a diferença e o resultado provou isso.

Dormi de madrugada e emocionado com a dor de Brady, que falhou no final e a emoção de Foles e seus companheiros, além do seu treinador, que nos minutos finais não escondia o misto de ansiedade e nervosismo com os olhos marejados.

O futebol americano é também emocionante, acreditem, e o brasileiro pode, sim, curtir o maior espetáculo da terra sem esperar apenas o grande show do intervalo, que ontem foi de Justin Timberlake. Quem garante é um fanático por futebol e “torcedor raiz” (leia-se também um mala). O super bowl encantou e emocionou. Valeu!

 

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Foto: UOL

 

 

SOBRE O COLUNISTA

Paulistano com muito orgulho, Salgueiro, como é conhecido, é pisciano, jornalista diplomado, repórter fuçador, irriquieto e um cidadão inconformado. Engatinhou na profissão na Rádio CBN, onde aprendeu muito no rastreio das informações. Depois seguiu para a imprensa escrita, no DIÁRIO POPULAR, que virou mais tarde DIÁRIO DE SÃO PAULO, permanecendo por lá 14 anos. Nos últimos anos colaborou com v&a... Saiba Mais

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