Dos quatro chamados clubes grandes de São Paulo, o Corinthians é o que tem o pior ataque. Jô, Romero, Kazim, Mendoza, Luidy, Bruno Paulo, Léo Jabá e Carlinhos não arrancam suspiros da Fiel e deixam o time abaixo dos principais rivais no quesito “poder de fogo”.

O frágil sistema ofensivo, inclusive, foi o principal problema do time no ano passado, quando negou fogo e o clube acabou fora da Libertadores da América deste ano. O que causa surpresa é que o problema salta aos olhos há algum tempo, mas nem assim a diretoria se mostra disposta a resolver o problema.

É verdade que atacantes chegaram ao clube para a temporada, no entanto, nem Jô, tampouco o gringo Kazim apresentam desempenho que possam colocar o time no mesmo patamar de Palmeiras, Santos e São Paulo.

Tudo leva a crer que a temporada será, de novo, dura para a Fiel. A escassez de gols promete ser uma marca deste pouco confiável time de Fábio Carille.

Palmeiras apalavrou e deve bater o martelo nas próximas horas com Borja, do Atlético Nacional-COL. Além do colombiano, o Alviverde já apresenta inúmeras boas opções para o sistema ofensivo.

Já o Santos tem Ricardo Oliveira como grande referência no ataque. Apesar da idade avançada, o avante cumpre com sua missão de fazer gols e deixar o time mais próximo das vitórias.

O São Paulo, que também sofria com a falta de um camisa nove goleador fechou com o argentino Lucas Pratto, garantindo também um astro em seu ataque. Ao lado de Wellington Nem, Pratto tem tudo para fazer história no Morumbi.

Já o Corinthians...

A diretoria alvinegra assiste de forma passiva os reforços chegarem aos rivais. Por outro lado, perde jogadores que já estavam apalavrados, como o atacante Pottker, que seguirá na Ponte Preta. E o discurso é que o clube espera por “boas oportunidades”... Até quando?

Já disse e reitero: o Corinthians vai sofrer na temporada.

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Fotos: UOL