Tudo sobre os bastidores da imprensa brasileira

Tudo sobre os bastidores da imprensa brasileira

O jovem e talentoso jornalista Felipe Garraffa, de apenas 22 anos, estará ao lado do experiente jornalista investigativo Agostinho Teixeira no novo programa da TV Band vamos, “Agora É Com Datena”, que vai ao ar aos domingos e tem estreia marcada para o dia 15 de abril. Ambos seguem no programa de rádio com Datena durante a semana, mas "Garrafinha", como é carinhosamente chamado, deixou o departamento de esportes da emissora.

O jornalista José Calil voltou aos trabalhos na Rádio Transamérica de São Paulo. Comentarista tidos por muitos como polêmico, Calil também apresenta programas e jornadas esportivas com a competência de quem tem décadas de experiência e superou problemas particulares para retornar com tudo.

A Transamérica disputa com outras emissoras em FM o título de maior rede de rádio do Brasil e promete ter a maior equipe de rádio em solo russo para a cobertura da Copa do Mundo. Título que deve conquistar mais uma vez, enquanto grandes grupos de comunicação batalham para terem pelo menos uma equipe na Copa e olhe lá!

Outra saída, principalmente das rádios, é a de contratar jornalistas que morem na Europa para prestarem serviço e assim diminuírem os custos.

O jornalista Paulo Massini, ex- Globo e CBN, segue com seus comentários em seu canal na internet.

Com passagem pela Rádio Bandeirantes e GloboNews, o jornalista Francisco Prado já está na ativa agora na Rádio CBN.

Com muitas mudanças (demissões) nos últimos anos, várias emissoras de rádio estão encontrando dificuldades em escalar dois repórteres para jogos de competições importantes. Com tanto jogo, praticamente todos os dias, a carga horário de muitos profissionais é exaustiva. Além de cobrir treinos, cobrem jogos e alguns viajam no mesmo dia do jogo. Uma insanidade que afeta claramente a qualidade da jornada esportiva. Escalar três repórteres então é algo hoje quase que impossível nas emissoras de rádio do Brasil.

Não são só os jogadores e treinadores que reclamam do calendário de jogos, muitos narradores de TV e principalmente do rádio estão em um ritmo acelerado de trabalho. Alguns narrando quase que todos os dias, tanto na TV fechada quanto no rádio. Alerta para algumas equipes que possuem apenas dois narradores oficiais.

Roberto Canazio é um excelente comunicador, acredito que seja o último remanescente de microfone da "velha" Rádio Globo. Deixá-lo somente aos domingos é um desperdício diante de tantos comunicadores com pouca experiência durante a semana.

O narrador Ricardo Mello, da 105 FM, apesar de jovem (45 anos) já rodou bastante dentro e fora do rádio. Caminhoneiro que amava ouvir o rádio ao volante, virou narrador e até hoje divide as duas profissões: narra e dirige. Melo começou na rádio Cultura de Alfenas (MG), depois foi para a Rádio Cacique de Santos, passou pela ABC, Tupi de SP, foi narrador da Rádio Globo ao lado de Oscar Ulisses e Osvaldo Maciel, teve duas passagens pela rádio Capital, e na 105 FM, também com duas passagens está chegando aos sete anos de casa. Sua narração agrada todos os ouvintes e principalmente os torcedores dos grandes clubes de São Paulo. Melo acertou também o seu retorno para a Rádio ABC, que vai transmitir jogos do Campeonato Brasileiro, detalhes abaixo.

Radio ABC de Santo André, AM 1570 Khz, acertou nessa semana para fazer o Campeonato Brasileiro desse ano. A equipe terá o comando de Ismael Alves, os narradores serão Gomão Ribeiro e Ricardo Melo (segue na 105 FM), o comentarista será Jurandir Martins e o repórter Airton Marques. Novos profissionais também fazem parte do projeto.

A comparação entre o rádio esportivo e o jornal é mais do que válida. Antes eram vários que disputavam o leitores e anunciantes, tendo o conteúdo como o maior atrativo. Hoje, infelizmente, são poucos os grandes jornais que circulam nas grandes cidades, o conteúdo diminuiu, mas a concorrência se limita a dois ou três jornais no máximo. O rádio esportivo está assim, duas, três ou quatro rádios seguem disputando a audiência. A qualidade equivale a grossura do jornal de domingo ou do caderno de esportes por exemplo, diminuiu drasticamente. E, ao contrário do jornal impresso, não vai acabar. Pesquisas e especialistas apostam que, em virtude da evolução da migração do conteúdo para a web, o impresso deva acabar até 2025.

SOBRE O COLUNISTA

Apresentador e repórter na empresa RIT TV, editor do blog Cheni no Campo e colunista na empresa Portal Comunique-se.

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